De acordo com fontes do Brazil Journal, a Eneva (ENEV3) está “em conversas avançadas” para adquirir o projeto do Terminal Portuário de Macaé (TEPOR). Tal projeto demandaria mais de R$ 1 bilhão em investimentos, contudo, permitiria à companhia iniciar seu plano de desenvolvimento de térmicas na costa.
Dessa forma, o projeto segue a estratégia do CEO da companhia, Pedro Zinner, de desenvolver um hub de gás composto tanto por térmicas quanto por infraestrutura associada e ainda um terminal de regaseificação de GNL – gás natural liquefeito.
O Terminal Portuário de Macaé terá um terminal de líquido e apoio offshore e um outro para movimentação de petróleo. Assim sendo, possuindo dois berços de atracação possíveis de receber navios VLCC, o terminal poderia movimentar 2 milhões de barris de petróleo por dia.
Além disso, vale destacar que a Eneva foi, por anos, deficitária de gás e não conseguia cumprir com sucessos seus contratos de fornecimento. Entretanto hoje se encontra numa posição superavitária devido ao sucesso de suas campanhas exploratórias e ainda as aquisições dos campos de gás de Juruá e Azulão.
O segundo trimestre da Eneva
Durante o segundo trimestre deste ano a companhia somou um lucro líquido de R$ 118,1 milhões. Dessa forma, houve em crescimento de 37,7% em relação ao mesmo período do ano passado.
Além disso, em relação ao EBITDA (lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização), excluindo os poços secos da companhia, o resultado foi de R$ 377,5 milhões. Isto é, houve um avanço de 35% em relação ao mesmo trimestre de um ano antes. Ademais, o EBITDA contábil da Eneva (ENEV3) foi de R$ 368,6 milhões, o que corresponde a uma alta de 31,4%. A receita líquida da companhia, por sua vez, somou R$ 962,5 milhões, representando um crescimento de 85,6% na comparação anual.