Em janeiro, foram depositados R$ 181,996 bilhões na caderneta de poupança. Já no mês seguinte, os saques ultrapassaram os R$ 186,010 bilhões.
Nesta semana, o Banco Central (BC) divulgou dados relacionados a caderneta de poupança, e informou que, em fevereiro, os saques superaram os depósitos. A retirada líquida, com desconto de depósito, registrou R$ 4,020 bilhões. Com isso, tornou-se o segundo mês seguido, pois em janeiro o índice estava em E$ 11,232 bilhões.
O resultado do primeiro mês é apontado como o maior em três anos, com cálculo de R4 6,638 bilhões. Enquanto isso, no mesmo período de 2018, a retirada líquida correspondia a R$ 708,116 milhões.
Desta forma, no segundo mês do ano, o faturamento da aplicação mais popular no Brasil somou R$ 2,965 bilhões. Portanto, o saldo depositado na poupança chega a R$ 787,933 bilhões.
Além disso, para a normatização atual, a remuneração é definida com base na Taxa Referencial (TR), indicada pelo Banco Central. O método soma 0,5% ao mês todas as vezes que o Selic (taxa básica de juros) for superior a 8,5% anual.
Neste caso, quando a taxa básica for igual ou maior que a porcentagem estabelecida, o rendimento é unido à soma da TR. Ainda inclui os 70% da Selic. Assim sendo, atualmente, o número encontra-se a 6,5% ao ano.
Comparação
Em 2017, os depósitos superaram a caderneta da poupança, com retiradas de R$ 17,12 bilhões. Já nos anos anteriores foi registrada saída líquida de recurso. Logo, em 2016 e 2015 os saques foram maiores que os depósitos, com valores de R$ 40,7 bilhões e 53,56 bilhões, respectivamente.
Segundo o Banco Central, os depósitos na poupança fecharam em R$ 2,065 trilhões em 2017, enquanto os saques totalizaram R$ 2,068 trilhões. Ou seja, no ano retrasado o saldo encerrou com R$ 17,12 bilhões positivos.