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Fundador da Espaço Laser se torna sócio de empresa de apostas

Paulo Morais, ex-CEO da Espaçolaser, une forças com a Big Brazil, do grupo Caesars Entertainment, para expandir no mercado brasileiro.

Free pexels@aidan howe (apostas bet)
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  • A regulamentação das apostas online está prestes a transformar-se em uma das maiores atividades econômicas do Brasil
  • Isto, com um faturamento anual que pode ultrapassar R$ 300 bilhões em breve
  • Esse cenário, contudo, está atraindo as maiores empresas de jogos e entretenimento do mundo

A regulamentação das apostas online está prestes a transformar-se em uma das maiores atividades econômicas do Brasil. Isto, com um faturamento anual que pode ultrapassar R$ 300 bilhões em breve.

Esse cenário, contudo, está atraindo as maiores empresas de jogos e entretenimento do mundo. Estes, que buscam obter registro no Ministério da Fazenda para explorar legalmente o mercado.

O empresário Paulo Morais, cofundador e ex-CEO da Espaçolaser, está se unindo à Big Brazil. Uma empresa brasileira licenciada pelo grupo Caesars Entertainment de Las Vegas. Morais integrará o conselho da Big Brazil e será responsável por desenvolver estratégias de marketing, o que pode incluir o patrocínio de um grande time de futebol.

“Não vamos nos posicionar como uma bet, e sim como uma empresa de entretenimento para o público de renda mais elevada,” disse Morais. Ele, que tem um histórico em empresas na área de saúde e bem-estar e não vê contradição em colocar suas fichas no viciante negócio das apostas.

O presidente da Big Brazil é André Feldman, empresário que há quase uma década representa o grupo Caesars no Brasil e trouxe a marca World Series of Poker, o maior torneio de pôquer do mundo, para o país.

Em parceria com o grupo americano, a Big Brazil, contudo, lançará no mercado de apostas brasileiro a marca Caesars Sportsbook. A plataforma não só permitirá apostas esportivas, mas também oferecerá uma ampla gama de jogos de azar online, incluindo alguns dos 700 jogos exclusivos do Caesars.

A tecnologia da plataforma, no entanto, será a mesma utilizada nos Estados Unidos. E, em outros países onde o Caesars opera seus caça-níqueis e mesas de pôquer.

“Será uma experiência de Las Vegas sem sair do Brasil,” disse Feldman.

Caesars

A Caesars Entertainment, empresa de capital aberto, gerou US$ 11,5 bilhões em receita no ano passado. E, obteve um lucro líquido de US$ 786 milhões, com uma capitalização de mercado de US$ 8 bilhões. O grupo possui o segundo maior número de quartos em Las Vegas, atrás apenas da MGM Resorts, e está presente em 59 estados americanos com suas bandeiras.

Inicialmente, as operações no Brasil serão restritas a jogos online, conforme a lei já aprovada. A regulamentação para cassinos físicos ainda depende de uma lei que está em tramitação no Congresso, com votação final no Senado prevista para setembro. André Feldman, presidente da Big Brazil, informou que o setor de apostas online movimenta atualmente entre R$ 100 bilhões e R$ 120 bilhões por ano.

“Mas depois de sua regulamentação, o mercado tem potencial para ser o triplo disso, ou até quatro vezes mais,” comentou o empresário.

Atualmente, o vibrante mercado de apostas online no Brasil é dominado por empresas internacionais baseadas em paraísos fiscais, explorando brechas na legislação aprovada no final de 2018.

A partir de 2025, somente empresas autorizadas pela Fazenda e com sede no Brasil poderão operar legalmente. As que não atenderem a essas exigências terão seus sites e aplicativos removidos pela Anatel.

Recentemente, o Caesars anunciou sua parceria com a Big Brazil, e o Grupo Globo também revelou uma joint venture com a MGM Resorts para lançar a BetMGM no país.

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