O Maxi Renda (MXRF11) divulgou novos proventos para o mês de março, totalizando R$ 0,10 por cota, em conformidade com a distribuição previamente efetuada em fevereiro. Estes rendimentos serão pagos em 14 de março de 2024, considerando como data de corte o encerramento do pregão de hoje (29) na Bolsa de Valores. No dia seguinte (1º), as cotas serão negociadas como “ex-proventos”, o que significa que não serão consideradas nesta distribuição. O Maxi Renda é um fundo de investimento imobiliário que concentra seus investimentos em ativos financeiros lastreados em imóveis, tais como Certificados de Recebíveis Mobiliários (CRI), debêntures, Letras de Crédito Imobiliário (LCI), Letras Hipotecárias (LH) e cotas de fundos de investimento imobiliário.
Carteira de Ativos
Aproximadamente 65% dos ativos do Fundo de Investimento Imobiliário (FII) são compostos por Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs). Outros 15% são alocações em caixa, enquanto 12% são compostos por cotas de outros Fundos de Investimento Imobiliário (FIIs) e 8% derivam de permutas financeiras.
O valor total do portfólio de fundos imobiliários do MXRF11 ao término de janeiro atingiu a marca de R$ 405,25 milhões. Durante o mesmo período, o Maxi Renda efetuou aquisições de CRIs, totalizando um montante de R$ 140,07 milhões.
FIIs “dobram de valor” com melhor desempenho desde 2019
por Leonardo Bruno 28/12/2023
O IFIx, índice dos fundos imobiliários mais negociados da Bolsa, encerrou o ano de 2023 com uma valorização de 15,49%, representando o maior ganho desde 2019, quando registrou uma elevação de quase 36%. Entre os destaques individuais, o FII Hotel Maxinvest (HTMX11) se sobressaiu, apresentando uma impressionante valorização de mais de 100% nos últimos 12 meses.
Os dados foram fornecidos pela Economatica, uma plataforma de informações financeiras, e se baseiam nos 108 fundos que compõem a carteira teórica do IFIx. Esses números refletem tanto a valorização das cotas quanto os rendimentos distribuídos ao longo do ano.
De acordo com o levantamento, apenas 15 fundos terminaram o ano de 2023 com desempenho negativo. O Tordesilhas EI (TORD11) liderou as perdas, registrando uma queda de quase 70% no período, sendo a maior entre os principais Fundos de Investimento Imobiliário do mercado.
Quando analisamos os principais segmentos de fundos imobiliários, aqueles com até quatro representantes, o segmento de shoppings se destacou, apresentando o maior retorno, com uma valorização de 30%. Os fundos de recebíveis, representados pelos Títulos e Valores Mobiliários, tiveram uma média de crescimento de 10%.
O Que Esperar Para 2024
O ano de 2023 marcou a retomada do mercado de FIIs, e a perspectiva para 2024 é de continuidade dessa tendência de valorização das carteiras, de acordo com Marcelo Hannud, CEO da Aurea Finvest.
Ele enfatiza a importância de os investidores estarem atentos aos fatores macroeconômicos, que sempre impactam o mercado, principalmente o equilíbrio das contas públicas. Isso influencia na inflação e, consequentemente, na taxa básica de juros, a Selic.
O ciclo de cortes da Selic, que reduziu a taxa de 13,75% para 11,75% ao ano, é apontado como o principal estímulo para a valorização dos FIIs em 2023. A manutenção da tendência de queda da Selic em 2024 é um dos fatores que podem impulsionar ainda mais o mercado de fundos imobiliários no próximo ano.
Além disso, a entrada de mais investidores institucionais também pode beneficiar o mercado de FIIs. Nesse cenário, os investidores são aconselhados a observar a capacidade de crescimento dos portfólios e a ter uma visão de médio e longo prazo para tomar decisões informadas em seus investimentos em fundos imobiliários.