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Fundos de tijolo ou de papel: como não errar na escolha

Analista Maria Fernanda Violatti dá dicas valiosas para investidores que enfrentam cenário atual desafiador

onheca as melhores criptomoedas para investir em 2024 mas tambem prepare se para um ano de grandes oportunidades no mercado cripto. Entao acompanhe tudo isso agora com o GDI. 7
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Com a Selic em patamares elevados, com a previsão de chegar aos 15%, e a inflação pressionando o mercado, os Fundos Imobiliários (FIIs) enfrentam atualmente um cenário desafiador. A volatilidade das taxas de juros e as incertezas fiscais levam muitos investidores a liquidarem suas posições, amargando prejuízos. Mas para a analista CNPI, Maria Fernanda Violatti, o momento pode ser também positivo para quem investe pensando no futuro: “Na minha visão, há uma oportunidade única para aqueles que buscam ativos com fundamentos sólidos e estão dispostos a manter uma visão de longo prazo”, explica.

Os FIIs de tijolo enfrentam maior pressão no curto prazo, especialmente no setor de escritórios, devido ao ambiente de juros altos e ao cenário global incerto. A vacância em lajes corporativas, por exemplo, permanece elevada em grandes centros como São Paulo, enquanto os shoppings enfrentam o impacto de um consumo mais contido.

Por outro lado, os FIIs de papel demonstram maior resiliência, beneficiando-se da indexação de seus CRIs ao IPCA e ao CDI, garantindo uma distribuição de dividendos mais robusta, mesmo em tempos de incerteza.

Setores Promissores

1. Galpões Logísticos

O setor de logística continua sendo um dos mais resilientes, impulsionado pela demanda crescente do comércio eletrônico e da logística “last mile”. Fundos com galpões bem localizados e contratos de longo prazo com inquilinos de alto perfil estão melhor posicionados para capturar valor em 2025.

2. Fundos de Papel (Recebíveis Imobiliários)

Com a inflação e o CDI elevados, os fundos de papel oferecem uma excelente capacidade de distribuição de dividendos. No entanto, a preferência deve ser por fundos com créditos high grade, protegidos por amplas garantias, que minimizem riscos de inadimplência.

3. Outras Oportunidades

– Shoppings, que podem se beneficiar de uma recuperação gradual do consumo;

– Residenciais, impulsionados pela demanda consistente por moradia;

– Lajes corporativas, que, embora desafiadas, apresentam descontos expressivos;

– FOFs e Hedge Funds, que possibilitam diversificação estratégica em diferentes segmentos do mercado imobiliário.

“No cenário atual, não dá pra sair comprando qualquer FII. Análise criteriosa e seletividade são cruciais. Minha dica é que os investidores procurem gestores experientes, capazes de navegar pela volatilidade, e invistam em ativos descontados, mas com fundamentos sólidos que garantam resiliência e potencial de valorização no longo prazo”, conclui a analista.

Fernando Américo
Sou amante de tecnologias e entusiasta de criptomoedas. Trabalhei com mineração de Bitcoin e algumas outras altcoins no Paraguai. Atualmente atuo como Desenvol
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