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GPA lidera altas após venda do Casino; Natura tem perda

Ações do GPA sobem com venda de participação do Casino no Grupo Éxito; Natura tem perda.

Foto/Reprodução GDI
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Ações do GPA sobem com venda de participação do Casino no Grupo Éxito; Natura tem perda.

Nesta segunda-feira, as ações do GPA, empresa controlada pelo Casino, tiveram um impressionante aumento de 8,67% no Ibovespa, atingindo o valor de R$ 3,76.

Esse surto de valorização foi impulsionado pela notícia da venda da participação do Casino no Grupo Éxito, uma empresa da Colômbia, para o Grupo Calleja, de El Salvador. Esta transação envolve também a venda da fatia de 13,3% que o Grupo Pão de Açúcar detém no Éxito, com um valor de US$ 156 milhões.

Além disso, o mercado de ações brasileiro viu uma performance favorável das companhias aéreas, em resposta à queda do dólar e dos DIs. A GOL (GOLL4) registrou um ganho de 6,55%, cotada a R$ 7,48, enquanto a AZUL (AZUL4) apresentou um aumento de 4,55%, a R$ 13,55.

Mesmo com a baixa do preço do petróleo, as ações da Petrobras (PETR3 e PETR4) tiveram desempenho positivo, com ganhos de 0,99% e 1,10%, respectivamente. A mineradora Vale (VALE3) também teve um aumento de 1,07% devido à valorização do minério de ferro e às notícias sobre estímulo chinês à economia.

Os principais bancos brasileiros também encerraram o dia em território positivo, com exceção do Santander (SANB11). O Banco do Brasil (BBAS3), Bradesco (BBDC3 e BBDC4), e Itaú (ITUB4) apresentaram ganhos em suas ações.

Por outro lado, a Natura (NTCO3) liderou as maiores perdas do dia no índice, com uma queda de 2,75%, seguida por Suzano (SUZB3) e Eneva (ENEV3).

Investidores abandonam posições defensivas e dólar recua frente a alívio em Israel e novas injeções de liquidez

Nesta segunda-feira, o mercado cambial testemunhou uma reviravolta significativa, com o dólar dos Estados Unidos registrando uma queda notável em relação a outras moedas globais. Essa mudança de tendência foi impulsionada por uma série de fatores que trouxeram alívio aos investidores.

Uma das principais razões para a queda do dólar foi a ausência de um agravamento nos conflitos em Israel durante o fim de semana. As tensões na região haviam levado investidores a adotar posições defensivas na moeda americana, temendo a volatilidade nos mercados. No entanto, a calma relativa no Oriente Médio fez com que os investidores relaxassem essas posições, levando a uma venda do dólar.

Além disso, o Banco Popular da China (PBoC) anunciou uma nova injeção de liquidez no mercado chinês, o que teve um impacto positivo nas moedas de países produtores de commodities, incluindo o real brasileiro. Isso gerou um clima mais otimista nos mercados internacionais e incentivou os investidores a buscar ativos de maior risco.

As declarações do presidente do Federal Reserve da Filadélfia, Patrick Harker, também tiveram influência no comportamento do dólar. Harker indicou a possibilidade de manter as taxas de juros inalteradas em novembro, mas não descartou um aumento em dezembro caso a inflação nos Estados Unidos volte a acelerar. Essa perspectiva levou a uma pressão de venda sobre o dólar.

No fechamento do pregão, o dólar à vista registrou uma queda de 1,01%, encerrando a R$ 5,0372, próximo à mínima do dia em R$ 5,0342. Enquanto isso, o dólar futuro para novembro apresentou uma queda de 0,92%, atingindo R$ 5,0500. Nos mercados internacionais, o índice DXY recuou 0,43%, marcando 106,191 pontos. O euro teve um aumento de 0,50%, chegando a US$ 1,0559, e a libra esterlina ganhou 0,59%, atingindo US$ 1,2214.

No fechamento, o contrato DI para jan/24 caiu a 12,192% (de 12,201%, na 6ªF); o jan/25, a 10,940% (de 10,988%); o jan/26, a 10,730% (de 10,806%). O jan/27, a 10,895% (de 10,997%); jan/29, a 11,310% (de 11,452%); e o jan/31, a 11,590% (de 11,731%).

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