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Heineken registra prejuízo surpreendente de 95 milhões de euros

A cervejaria Heineken reportou um prejuízo líquido de 95 milhões de euros no 1T24, em contraste com o lucro de 1,16 bilhão de euros em 2023.

Imagem: Reprodução Stella De Smit - Unsplash
Imagem: Reprodução Stella De Smit - Unsplash
  • A cervejaria holandesa Heineken registrou um prejuízo líquido de 95 milhões de euros no primeiro semestre de 2024
  • Dessa forma, contrastando com o lucro de 1,16 bilhão de euros obtido no mesmo período do ano anterior
  • O resultado foi abaixo das expectativas dos analistas, que previam um lucro de 985 milhões de euros

A cervejaria holandesa Heineken registrou um prejuízo líquido de 95 milhões de euros no primeiro semestre de 2024. Dessa forma, contrastando com o lucro de 1,16 bilhão de euros obtido no mesmo período do ano anterior, conforme balanço divulgado nesta segunda-feira (29).

O resultado foi abaixo das expectativas dos analistas, que previam um lucro de 985 milhões de euros. Isto, segundo o consenso fornecido pela empresa.

O desempenho fraco foi em grande parte devido a uma baixa contábil de 1,05 bilhão de euros, relacionada principalmente à desvalorização de sua participação de 40% na cervejaria chinesa CR Beer.

No entanto, o lucro líquido ajustado da Heineken, uma das principais métricas da empresa, aumentou para 1,2 bilhão de euros na primeira metade de 2024. Comparado a 1,15 bilhão de euros no ano anterior, atendendo às expectativas do mercado.

A receita líquida orgânica cresceu 5,9% na comparação anual, alcançando 17,81 bilhões de euros, superando o consenso de 15,19 bilhões de euros.

Os volumes consolidados de cerveja, incluindo Heineken e mais de 300 outras marcas como Amstel, Red Stripe, Sol e Desperados, apresentaram um crescimento orgânico de 2,1%, abaixo da previsão de 3,2%. Especificamente para a marca Heineken, os volumes aumentaram 9,2%.

A cervejaria

A Heineken é uma das maiores e mais conhecidas cervejarias do mundo. Fundada em 1864 em Amsterdã, na Holanda, a empresa conquistou fama global com sua cerveja lager, vendida em todo o mundo. Além da marca Heineken, o portfólio da empresa, no entanto, inclui diversas outras marcas de cerveja e bebidas, como Amstel, Desperados, Sol e Birra Moretti.

A Heineken é conhecida pela sua presença internacional, operando em mais de 70 países e mantendo uma vasta rede de produção e distribuição. Ela se destaca não apenas por sua cerveja, mas também por seu compromisso com a sustentabilidade e inovação no setor de bebidas.

Usiminas (USIM5) reporta prejuízo de R$ 100 milhões no 2T24

A Usiminas (USIM5) reportou um prejuízo líquido de R$ 99,7 milhões no segundo trimestre de 2024 (2T24). Este, revertendo o lucro de R$ 287,3 milhões registrado no mesmo período do ano passado. As variações nas receitas, despesas operacionais e perdas cambiais significativas resultaram neste prejuízo negativo.

No indicador Ebitda ajustado, a empresa alcançou R$ 247,2 milhões, o que representa uma queda de 33% em relação ao 2T23. O aumento nos custos dos produtos vendidos e as flutuações em receitas e despesas operacionais causaram essa diminuição. A margem Ebitda ajustada caiu de 5% para 4% no comparativo anual. A receita líquida totalizou R$ 6,3 bilhões, uma redução de 8% em relação ao mesmo trimestre do ano anterior, com quedas de 5% nas vendas internas e 19% nas vendas externas.

O declínio na receita resultou de uma combinação de condições adversas de mercado, incluindo uma desaceleração econômica global que impactou a demanda por aço. Além de pressões de preços intensificadas pela concorrência internacional e uma possível sobreoferta no setor. Apesar de um aumento no volume de produção e vendas estáveis ao longo do ano, o Ebitda ajustado do segmento de aço caiu para R$ 70 milhões.

Os custos dos produtos vendidos, no entanto, atingiram R$ 6,02 bilhões, um aumento de 3% em relação ao 2T23. Dessa forma, o que levou a um lucro bruto de R$ 328,2 milhões, representando uma redução de 44% em relação ao ano anterior. A margem bruta ajustada, portanto, caiu de 8% para 5% devido a esses custos elevados.

O endividamento da empresa alcançou R$ 998 milhões ao final do 2T24, refletindo, assim, um aumento de 222% em comparação ao ano passado. A relação dívida líquida/Ebitda ajustado subiu para 0,79x, comparada a 0,41x no 2T23.


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