
Ibovespa encerra no positivo com destaque para Itaú e Bradesco; setor financeiro lidera recuperação.
O Ibovespa teve uma jornada de volatilidade, mas conseguiu fechar em território positivo, registrando uma alta de 0,32%, alcançando os 127.593,49 pontos. O mercado começou o dia em queda, seguindo a tendência negativa de Wall Street, porém, durante a tarde, o índice brasileiro se recuperou, impulsionado pelo desempenho sólido do setor financeiro.
As expectativas em torno dos balanços das instituições financeiras Itaú e Bradesco foram fundamentais para o otimismo dos investidores. O Itaú apresentou resultados positivos, e os investidores aguardavam com expectativa o balanço do Bradesco, previsto para ser divulgado na quinta-feira.
Setor financeiro lidera recuperação do Ibovespa, enquanto investidores aguardam resultados de Itaú e Bradesco
O Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores de São Paulo (B3), teve um dia de altos e baixos, mas conseguiu fechar em terreno positivo, registrando um aumento de 0,32%, atingindo os 127.593,49 pontos. O comportamento do mercado refletiu a volatilidade e a incerteza que têm caracterizado os mercados financeiros globais recentemente.
A sessão começou com o Ibovespa seguindo a tendência negativa de Wall Street e operando em território negativo. No entanto, durante a tarde, o índice brasileiro conseguiu se recuperar e fechar no azul, impulsionado pelo desempenho sólido do setor financeiro. Os investidores estavam particularmente atentos aos resultados trimestrais das instituições financeiras, com destaque para o Itaú, que divulgou seus números recentemente, e o Bradesco, cujo balanço estava previsto para ser anunciado na quinta-feira.
As ações do Bradesco (BBDC4) se destacaram com um ganho de 2,02%, seguidas pelas ações do Itaú (ITUB4), que registraram um aumento de 1,89%. O setor financeiro como um todo teve um desempenho positivo, com ITSA4 subindo 1,70%, BBAS3 avançando 1,07% e SANB11 registrando um ganho de 1,11%.
Além do setor financeiro, as ações da WEG (WEGE3) também apresentaram um desempenho sólido, com um aumento de 2,06%. No entanto, algumas ações sofreram perdas significativas, como SOMA3, que recuou 6,745%, devido à fusão com ARZZ3, que também apresentou queda de -5,49%.
No geral, o mercado financeiro brasileiro continuou a demonstrar resiliência, com os investidores acompanhando de perto os resultados corporativos e as notícias econômicas globais. A capacidade do Ibovespa de se manter no território positivo refletiu a confiança dos investidores no mercado de ações brasileiro em meio à volatilidade dos mercados internacionais.
O dólar testa os R$ 5, mas recua com indicadores econômicos e declarações políticas
Nesta segunda-feira, o dólar experimentou um dia de volatilidade nos mercados financeiros, fechando em alta em relação ao real, mas longe da máxima do dia, quando ultrapassou a marca dos R$ 5. A principal causa da valorização inicial da moeda norte-americana foi uma nova fala do presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell, durante uma entrevista ao programa “60 Minutes” da CBS. Powell reiterou a visão de que um corte de juros em março não é o cenário mais provável e que o banco central dos Estados Unidos deseja ver mais evidências de que a inflação está caindo de forma sustentada em direção à meta de 2%.
Contudo, ao longo da tarde, o dólar perdeu força nos mercados internacionais. Isso aconteceu à medida que investidores absorveram um dado econômico positivo divulgado nos EUA, relacionado à atividade do setor de serviços, medido pelo índice ISM, que superou as expectativas. A notícia impulsionou o apetite por risco nos mercados globais, o que teve um impacto negativo no valor do dólar em relação a outras moedas.
No cenário doméstico, os investidores também acompanharam de perto o início do ano legislativo no Brasil. O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, fez declarações contundentes, cobrando do governo o cumprimento de acordos políticos. Isso contribuiu para aliviar a pressão sobre o câmbio e aumentar a confiança dos investidores, especialmente no setor financeiro.
O dólar à vista fechou o dia com uma alta modesta de 0,27%, encerrando a sessão a R$ 4,9818, enquanto o dólar futuro para março apresentava um acréscimo de 0,19%, cotado a R$ 4,9935. No cenário internacional, o índice DXY subiu 0,50%, alcançando 104,439 pontos, enquanto o euro recuou 0,43% e a libra perdeu 0,81% em relação ao dólar norte-americano.