
O Ibovespa teve mais um dia positivo e registrou a quinta alta consecutiva após a apresentação da proposta de arcabouço fiscal pelo governo, atingindo os 103 mil pontos. Embora a recepção entre economistas tenha sido mista, o mercado manteve um tom otimista diante da disposição do governo de criar uma regra de contenção de despesas. As bolsas em Nova York também fecharam em alta, com o mercado disposto a assumir mais riscos.
O Ibovespa atingiu mais uma vez os 103 mil pontos e fechou com alta de 1,89% nesta quinta-feira (30), alcançando a sua quinta alta consecutiva. A proposta de arcabouço fiscal apresentada pelo governo foi o principal motivador do otimismo do mercado, embora tenha recebido uma recepção mista entre os economistas. A disposição do governo em criar uma regra de contenção de despesas foi o fator determinante para o tom positivo dos investidores.
As ações do Ibovespa reagiram bem à notícia, com destaque para as ações da RDO (+8,96%), DXCO3 (+8,57%) e CVCB3 (+8,28%). As ações de siderúrgicas e mineradoras também apresentaram forte alta, seguindo a alta do minério de ferro e o otimismo em relação à economia chinesa. USIM5 (+7,03%) e CSNA (+5,43%) foram destaques, enquanto VALE3 (+1,63%) teve ganho moderado.
Os grandes bancos também pegaram carona no otimismo do mercado, com o Banco do Brasil (BBAS3) subindo 1,83%, Itaú Unibanco (ITUB4) ganhando 2,75% e Bradesco (BBDC4) avançando 3,00%. As ações da Petrobras, por sua vez, tiveram ganhos moderados, com a PETR4 subindo 0,29% e a PETR3 avançando 1,12%.
No mercado externo, as bolsas de Nova York fecharam em alta, impulsionadas pela disposição do mercado em assumir mais riscos após o temor com o setor bancário. Embora três autoridades do Fed tenham sugerido um aperto monetário maior, a disposição ao risco permaneceu, com o Dow Jones fechando com alta de 0,43%, o S&P500 avançando 0,57% e o Nasdaq subindo 0,73%.