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Ibovespa fecha em baixa, Gol despenca

Ibovespa encerra sessão dessa segunda em queda devido a desempenho negativo da Gol e pressão em Vale e bancos.

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Ibovespa encerra sessão dessa segunda em queda devido a desempenho negativo da Gol e pressão em Vale e bancos.

O Ibovespa teve uma segunda-feira desafiadora, encerrando o dia com uma queda de 0,36%, fechando aos 128.502,66 pontos. O desempenho negativo do índice foi atribuído principalmente ao peso das ações da Vale e dos bancos, enquanto a Petrobras conseguiu limitar as perdas com seus ganhos.

O volume financeiro no mercado foi notavelmente baixo, totalizando apenas R$ 15,7 bilhões, bem abaixo da média diária de dezembro.

Ações da Gol desabam em meio a desafios financeiros, enquanto Petrobras mantém-se resiliente

O Ibovespa teve uma segunda-feira marcada por quedas, encerrando o dia com uma retração de 0,36% e fechando aos 128.502,66 pontos. Esse desempenho negativo foi atribuído principalmente ao peso das ações da mineradora Vale e das instituições bancárias, enquanto a Petrobras conseguiu limitar as perdas com seus ganhos.

Vale destacar que o volume financeiro negociado no mercado foi notavelmente baixo, totalizando apenas R$ 15,7 bilhões, o que ficou muito abaixo da média diária registrada no mês de dezembro.

O segmento de tecnologia também viu suas ações enfrentarem desafios, com a gigante Amazon fechando em alta de 1,34%, enquanto a Microsoft e a Meta registraram ganhos de 1,43% e 1,75%, respectivamente. No entanto, a Apple teve um leve recuo de 0,36%.

O setor bancário, por outro lado, experimentou perdas, com importantes instituições financeiras, como Santander, Banco do Brasil e Itaú, registrando quedas de 1,60%, 0,90% e 0,52%, respectivamente.

A maior surpresa do dia veio da companhia aérea Gol (GOLL4), que enfrenta dificuldades financeiras e está em processo de recuperação judicial nos Estados Unidos. Suas ações despencaram incríveis 33,61% após a Justiça americana conceder autorização provisória para a empresa acessar uma parcela de US$ 350 milhões de empréstimo DIP. Sua concorrente, a Azul (AZUL4), também enfrentou dificuldades, registrando uma queda de 3,01%.

Preocupações internacionais e déficit fiscal no Brasil impulsionam o dólar para cima

O dólar teve um dia de recuperação nesta segunda-feira, encerrando em alta após uma sequência de quatro sessões em baixa. Essa valorização foi impulsionada por uma série de fatores que geraram incertezas nos mercados financeiros. Um dos principais motivos foi a preocupação com o mercado imobiliário na China. Notícias negativas sobre o setor imobiliário chinês afetaram não apenas a economia chinesa, mas também as moedas de países produtores de commodities, como o Brasil, que viu seu real se enfraquecer em relação ao dólar.

Além disso, no cenário doméstico, o déficit do Governo Central em 2023 contribuiu para as dúvidas sobre a capacidade do governo brasileiro de cumprir a meta fiscal de déficit zero em 2024. Esse déficit gerou preocupações entre os investidores e teve um impacto direto no desempenho do real frente ao dólar.

O clima nos mercados nesta segunda-feira foi de cautela, com poucos negócios sendo realizados. Os investidores estão à espera das decisões de política monetária que serão tomadas nos Estados Unidos e no Reino Unido na quarta e quinta-feira, respectivamente. Além disso, na sexta-feira, os olhos estarão voltados para o relatório de empregos (payroll) nos EUA.

No fechamento do dia, o dólar à vista subiu 0,71%, encerrando a R$ 4,9459, após oscilar entre R$ 4,9060 e R$ 4,9580. O dólar futuro para fevereiro também registrou alta de 0,50%, chegando a R$ 4,9465. O índice DXY, que mede o desempenho do dólar em relação a outras moedas, subiu 0,18%, atingindo 103,618 pontos. Enquanto isso, o euro teve uma queda de 0,20%, sendo cotado a US$ 1,0830, e a libra esterlina subiu ligeiramente, 0,04%, para US$ 1,2707.