O Ibovespa encerrou a sexta-feira (27) em queda, recuando 0,67% aos 120.269,31 pontos no penúltimo pregão do ano. A queda reflete a piora na percepção sobre o cenário fiscal e as expectativas de uma Selic mais elevada, em meio a um cenário externo menos favorável para mercados emergentes.
O índice de referência do mercado acionário brasileiro marcou 120.252,07 pontos na mínima e 121.609,40 pontos na máxima do dia. O volume financeiro totalizou apenas R$ 15,56 bilhões antes dos ajustes finais.
Com este desempenho, o Ibovespa acumulou na semana, que teve apenas três sessões devido ao feriado de Natal, uma queda de 1,50%. Em dezembro, o declínio é de 4,30%, indicando a quarta queda mensal consecutiva. No ano, a desvalorização alcança 10,37%, a pior performance em três anos, se mantida até o último pregão do ano na segunda-feira (30).
Destaques das mais negociadas:
- Petrobras (PETR4): -0,31%, 49.931 negócios
- Ambev (ABEV3): -0,58%, 47.203 negócios
- Marfrig (MRFG3): -1,37%, 42.897 negócios
- Assaí (ASAI3): -3,05%, 39.928 negócios
- Vale (VALE3): -0,49%, 38.080 negócios
- B3 (B3SA3): +0,29%, 37.161 negócios
- Braskem (BRAV3): +10,64%, 34.786 negócios
- Itaú Unibanco (ITUB4): -1,00%, 31.397 negócios
- Hapvida (HAPV3): -0,90%, 29.076 negócios
- Cemig (CMIG4): -0,09%, 26.461 negócios
A alta do Ibovespa foi acompanhada por uma ligeira queda do dólar, enquanto os DIs continuaram subindo, refletindo o avanço dos rendimentos dos Treasuries e a persistente desconfiança do mercado na política fiscal do governo Lula.