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Ibovespa recua com NY e Arezzo dispara

Ibovespa perde força nessa quarta-feira devido a NY e sobe 0,28%; Arezzo e Soma disparam com notícia de fusão.

acoes bolsa de valores
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Ibovespa perde força nessa quarta-feira devido a NY e sobe 0,28%; Arezzo e Soma disparam com notícia de fusão.

O Ibovespa enfrentou uma sessão volátil, perdendo força devido à piora em Nova York após a coletiva de Jerome Powell, presidente do Federal Reserve. O índice retornou aos 127 mil pontos, mas encerrou a sessão com uma leve alta de 0,28%, alcançando 127.752,28 pontos. No entanto, em janeiro, o Ibovespa acumulou uma queda de 4,79%. O volume financeiro totalizou R$ 27,0 bilhões, superando a média diária de dezembro.

No campo positivo, varejistas se destacaram, impulsionados pelo alívio nos juros futuros. A notícia de conversas sobre uma fusão entre Arezzo e Grupo Soma, confirmada pelas empresas, provocou um forte aumento nas ações da SOMA3, que subiu 16,81%, atingindo R$ 7,92, seguida por ARZZ3, com um ganho de 12,09%, a R$ 62,59.

Por outro lado, supermercadistas enfrentaram perdas significativas, com ASAI3 cedendo 2,78% e CRFB3 baixando 2,07%. A maior queda do dia foi de RADL3, com -3,62%, em reação ao rebaixamento da recomendação da ação feito pelo Citi.

Entre os principais bancos, ITUB4 ganhou 1,08%, enquanto VALE3 recuou 1,48% devido ao PMI industrial da China em território de contração. PETR3 registrou uma pequena queda de 0,02%, enquanto PETR4 subiu 0,32%.

Dados fracos nos EUA e declarações de Powell impulsionam queda do dólar frente ao real

O dólar teve uma queda significativa em relação ao real nesta quarta-feira, influenciado por uma série de eventos que abalaram o mercado cambial. Inicialmente, os investidores foram surpreendidos pelos dados econômicos dos Estados Unidos, que mostraram números de emprego e custos salariais abaixo do esperado.

O relatório ADP revelou apenas 107 mil novas vagas criadas, bem abaixo das previsões de 145 mil. Além disso, o custo trimestral do trabalho nos EUA desacelerou, aumentando as especulações sobre a possibilidade de o Federal Reserve realizar um corte de juros já em março.

No entanto, o elemento crucial que impulsionou a queda do dólar foi a postura do presidente do Fed, Jerome Powell. Após a reunião do banco central, Powell afirmou que os juros estavam se aproximando do pico do ciclo atual e que seria apropriado considerar cortes de juros ainda este ano. Essas declarações dovish de Powell surpreenderam os investidores e reforçaram a ideia de uma política monetária mais flexível no futuro próximo.

Ainda assim, a sessão não foi livre de obstáculos, com disputas pela Ptax e dados negativos da indústria chinesa afetando as commodities e as moedas de exportadores. No fechamento do mercado, o dólar à vista registrou uma queda de 0,16%, cotado a R$ 4,9374. Enquanto isso, o contrato para fevereiro subiu 0,07%, a R$ 4,9540.

Taxas de DIs Caem em Resposta a Dados Fracos dos EUA e Comentários de Powell sobre Corte de Juros

As taxas dos DIs experimentaram uma queda, impulsionadas por dados econômicos mais fracos do que o esperado nos Estados Unidos, incluindo os números do ADP e os custos salariais. Além disso, as declarações do presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, de que o banco central americano considera a possibilidade de cortar as taxas de juros ao longo deste ano, contribuíram para a tendência de queda.

Os rendimentos dos Treasuries, que já estavam em declínio devido aos dados econômicos desfavoráveis, tiveram uma queda adicional. Entretanto, eles se recuperaram ligeiramente após Powell enfatizar que março seria muito cedo para iniciar qualquer flexibilização monetária. O Federal Reserve optou por manter as taxas de juros estáveis, mantendo-as entre 5,25% e 5,50%.

No Brasil, a taxa de desemprego caiu para 7,4% no último trimestre de 2023, atingindo o menor patamar para esse período desde 2014. Esse cenário reflete um mercado de trabalho ainda competitivo, um fator relevante a ser considerado pelo Comitê de Política Monetária (Copom), que estava prestes a divulgar sua decisão e comunicado.

No encerramento do mercado, os contratos de DIs apresentaram uma redução nas taxas, embora de forma menos intensa. O DI para Janeiro de 2025 permaneceu estável em 9,985%. O DI para Janeiro de 2026 caiu para 9,660% (de 9,695%). O contrato para Janeiro de 2027 recuou para 9,790% (de 9,865%). Já o DI para Janeiro de 2029 fechou a 10,235% (de 10,320%), enquanto o contrato para Janeiro de 2031 encerrou em 10,470% (de 10,600%).

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