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Dólar cai com Powell dovish e dados fracos nos EUA

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O dólar recua na sessão dessa quarta-feira, devido aos dados ruins dos EUA e à postura dovish de Powell, impulsionando o real.

Nesta quarta-feira, o dólar registrou uma queda notável em relação ao real brasileiro, influenciado por uma combinação de fatores. Inicialmente, os dados de emprego e os custos salariais nos Estados Unidos decepcionaram as expectativas dos investidores, com o relatório ADP reportando apenas 107 mil novas vagas, bem abaixo das previsões de 145 mil. Além disso, o custo trimestral do trabalho nos EUA desacelerou no quarto trimestre de 2023, aumentando as especulações sobre um possível corte de juros pelo Federal Reserve em março.

A situação ficou ainda mais clara quando Jerome Powell, o presidente do Fed, declarou após a reunião que os juros estavam próximos de atingir o pico do ciclo atual e que consideraria cortes de juros ainda este ano. Essas declarações dovish de Powell reforçaram a ideia de uma política monetária mais acomodatícia no futuro próximo.

Dados fracos nos EUA e declarações de Powell impulsionam queda do dólar frente ao real

O dólar teve uma queda significativa em relação ao real nesta quarta-feira, influenciado por uma série de eventos que abalaram o mercado cambial. Inicialmente, os investidores foram surpreendidos pelos dados econômicos dos Estados Unidos, que mostraram números de emprego e custos salariais abaixo do esperado.

O relatório ADP revelou apenas 107 mil novas vagas criadas, bem abaixo das previsões de 145 mil. Além disso, o custo trimestral do trabalho nos EUA desacelerou, aumentando as especulações sobre a possibilidade de o Federal Reserve realizar um corte de juros já em março.

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No entanto, o elemento crucial que impulsionou a queda do dólar foi a postura do presidente do Fed, Jerome Powell. Após a reunião do banco central, Powell afirmou que os juros estavam se aproximando do pico do ciclo atual e que seria apropriado considerar cortes de juros ainda este ano. Essas declarações dovish de Powell surpreenderam os investidores e reforçaram a ideia de uma política monetária mais flexível no futuro próximo.

Ainda assim, a sessão não foi livre de obstáculos, com disputas pela Ptax e dados negativos da indústria chinesa afetando as commodities e as moedas de exportadores. No fechamento do mercado, o dólar à vista registrou uma queda de 0,16%, cotado a R$ 4,9374. Enquanto isso, o contrato para fevereiro subiu 0,07%, a R$ 4,9540.

Taxas de DIs Caem em Resposta a Dados Fracos dos EUA e Comentários de Powell sobre Corte de Juros

As taxas dos DIs experimentaram uma queda, impulsionadas por dados econômicos mais fracos do que o esperado nos Estados Unidos, incluindo os números do ADP e os custos salariais. Além disso, as declarações do presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, de que o banco central americano considera a possibilidade de cortar as taxas de juros ao longo deste ano, contribuíram para a tendência de queda.

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Os rendimentos dos Treasuries, que já estavam em declínio devido aos dados econômicos desfavoráveis, tiveram uma queda adicional. Entretanto, eles se recuperaram ligeiramente após Powell enfatizar que março seria muito cedo para iniciar qualquer flexibilização monetária. O Federal Reserve optou por manter as taxas de juros estáveis, mantendo-as entre 5,25% e 5,50%.

No Brasil, a taxa de desemprego caiu para 7,4% no último trimestre de 2023, atingindo o menor patamar para esse período desde 2014. Esse cenário reflete um mercado de trabalho ainda competitivo, um fator relevante a ser considerado pelo Comitê de Política Monetária (Copom), que estava prestes a divulgar sua decisão e comunicado.

No encerramento do mercado, os contratos de DIs apresentaram uma redução nas taxas, embora de forma menos intensa. O DI para Janeiro de 2025 permaneceu estável em 9,985%. O DI para Janeiro de 2026 caiu para 9,660% (de 9,695%). O contrato para Janeiro de 2027 recuou para 9,790% (de 9,865%). Já o DI para Janeiro de 2029 fechou a 10,235% (de 10,320%), enquanto o contrato para Janeiro de 2031 encerrou em 10,470% (de 10,600%).

Bolsas de NY caem com Powell e Fed

As bolsas de valores em Nova York enfrentaram um dia de perdas significativas, com o Dow Jones caindo 0,82%, tingindo os 38.150,30 pontos, o S&P500 recuando 1,61% para 4.845,65 pontos e o Nasdaq perdendo 2,23%, encerrando em 15.164,01 pontos. Essas quedas foram desencadeadas pela divulgação da decisão do Federal Reserve de manter as taxas de juros inalteradas e pelos comentários do presidente do Banco Central Americano, Jerome Powell.

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Powell afirmou que ainda não é possível ter um nível de confiança suficiente para iniciar um corte nas taxas de juros em março, o que desapontou os investidores que esperavam por medidas de estímulo monetário. Embora os índices tenham registrado ganhos no acumulado do mês de janeiro, com altas de 1,22%, 1,59% e 1,02% para o Dow Jones, S&P500 e Nasdaq, respectivamente, o mercado reagiu negativamente às declarações de Powell.

Por outro lado, a Boeing surpreendeu positivamente, com suas ações avançando 5,29% devido a um prejuízo menor do que o esperado no quarto trimestre. Além disso, os retornos dos Treasuries recuaram, com o juro do T-bond de 30 anos caindo para 4,194%, o da T-note de 2 anos recuando para 4,221%, o da T-note de 5 anos cedendo para 3,8647%, e o da T-note de 10 anos diminuindo para 3,953%.


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