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JBS sente saudades: BNDES voltará a investir diretamente em empresas

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BNDES planeja retomar investimentos diretos em empresas, focando em setores estratégicos e sustentáveis.

O BNDES está planejando retomar os investimentos diretos em empresas através do seu braço de participações, o BNDESPar, após um intervalo de oito anos.

Durante esse período, o banco priorizou uma agenda de desinvestimentos. Agora, a instituição recriou o departamento de investimentos diretos e está reavaliando sua estratégia.

A nova política de investimentos deve ser definida no terceiro trimestre. O foco será em setores menos desenvolvidos e considerados estratégicos, como transição energética, descarbonização, hidrogênio verde, logística, infraestrutura e inovação.

BNDES mira setores estratégicos e sustentáveis para novos investimentos diretos

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) está se preparando para retomar os investimentos diretos em empresas através do seu braço de participações, o BNDESPar.

Isso vem após um intervalo de oito anos, durante o qual o banco priorizou uma agenda de desinvestimentos. Agora, a instituição recriou o departamento de investimentos diretos e está reavaliando sua estratégia.

A nova política de investimentos deve ser definida no terceiro trimestre. O foco será em setores menos desenvolvidos e considerados estratégicos, como transição energética, descarbonização, hidrogênio verde, logística, infraestrutura e inovação.

A instituição também está em contato com bancos de desenvolvimento globais, como o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e o IFC (braço de investimento do Banco Mundial), para estabelecer benchmarks de estrutura e estratégia de atuação.

Os aportes em empresas serão pontuais e sempre levarão em conta os critérios ESG, visando a retomada da industrialização do país.

A diretora de mercado de capitais e finanças sustentáveis do BNDES, Natália Dias, afirmou que o banco pode alocar recursos em empresas mais maduras, desde que façam parte dos setores estratégicos.

Ela defendeu a política de campeões nacionais implementada no passado, argumentando que as empresas investidas deram um bom retorno ao banco.

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