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Marisa (AMAR3) aprova aumento de capital de R$ 622,8 milhões

O Conselho de Administração da Lojas Marisa (AMAR3) anunciou a aprovação do aumento de capital no valor de R$ 622,8 milhões.

MARISA GDI
MARISA GDI
  • O Conselho de Administração da Lojas Marisa (AMAR3) aprovou oficialmente o aumento de capital da varejista, com valor total de R$ 622,8 milhões
  • De acordo com o comunicado divulgado pela empresa, a Companhia emitiu e integralizou 444,9 milhões de novas ações, cada uma no valor de R$ 1,40
  • Esse aumento de capital corresponde a 83% do montante máximo aprovado anteriormente pelo Conselho, em reunião realizada em 10 de junho

O Conselho de Administração da Lojas Marisa (AMAR3) aprovou oficialmente o aumento de capital da varejista, com valor total de R$ 622,8 milhões. De acordo com o comunicado divulgado pela empresa, a Companhia emitiu e integralizou 444,9 milhões de novas ações, cada uma no valor de R$ 1,40.

Esse aumento de capital corresponde a 83% do montante máximo aprovado anteriormente pelo Conselho, em reunião realizada em 10 de junho. Com essa operação, a Marisa elevará seu capital social de R$ 1,721 bilhão para R$ 2,345 bilhões. Após a emissão das novas ações, o total de ações da companhia passará a ser de 513.456.043.

Essa medida visa fortalecer a estrutura financeira da empresa e apoiar suas estratégias de crescimento e expansão no competitivo mercado varejista.

Lojas Marisa

A Lojas Marisa é uma das maiores redes de varejo de moda do Brasil, especializada em roupas, calçados e acessórios. Fundada em 1956, a empresa se destaca por oferecer uma ampla gama de produtos voltados principalmente para o público feminino, mas também inclui itens para homens e crianças. A Lojas Marisa opera principalmente através de suas lojas físicas, mas também possui uma presença significativa no comércio eletrônico.

Além de sua atuação no varejo, a Lojas Marisa é conhecida por suas campanhas de marketing e promoções que visam atrair um grande número de clientes.

Marisa anuncia balanço do 1T24 com prejuízo de R$ 148,3 milhões

  • A Marisa, contudo, reportou um prejuízo líquido ajustado em R$ 148,3 milhões no 1T24
  • Com queda de -0,4% em comparação ao prejuízo registrado no mesmo período de 2023
  • O Ebitda consolidado ficou negativo em R$ 74,8 milhões, comparado a um resultado negativo de R$ 82,5 milhões no mesmo período do ano anterior

A Marisa Lojas (AMAR3) reportou um prejuízo líquido ajustado de R$ 148,3 milhões no primeiro trimestre de 2024. Leve estabilidade de -0,4% em comparação ao prejuízo de R$ 149 milhões registrado no mesmo período de 2023.

A redução nas receitas de vendas de mercadorias impactou principalmente os resultados. Isto, devido ao menor nível de estoques e à diminuição do número de lojas físicas, conforme explicado pela empresa em seu comunicado de resultados.

O Ebitda consolidado ficou negativo em R$ 74,8 milhões, comparado a um resultado negativo de R$ 82,5 milhões no mesmo período do ano anterior, reflexo também da redução na receita bruta do varejo devido ao estoque reduzido. A receita líquida consolidada caiu 48,4% no primeiro trimestre, totalizando R$ 252,7 milhões em comparação anual.

A empresa também registrou uma queda de 25,8% nas vendas em mesmas lojas físicas entre os trimestres, atribuída pela Marisa ao desempenho tradicionalmente mais fraco de janeiro. As vendas digitais tiveram uma redução de 44,3% devido à sazonalidade do período, com o canal mantendo uma participação de 7% no faturamento total.

Dívida líquida e resultados financeiros

A dívida líquida aumentou de R$ 69,5 milhões em dezembro do ano passado para R$ 310,5 milhões em março último, principalmente devido ao crescimento da dívida bruta, impulsionado por três emissões de notas comerciais que totalizaram R$ 240 milhões.

O resultado financeiro líquido registrou um déficit de R$ 42,7 milhões no trimestre. Este, comparado ao déficit de R$ 72,7 milhões no mesmo período do ano anterior. Após ajuste conforme o critério IFRS 16, o valor foi de déficit de R$ 27,6 milhões. Frente aos R$ 49,7 milhões registrados no primeiro trimestre de 2023. Isto, devido à redução da taxa Selic e ao impacto da variação monetária de processos tributários, conforme informado pela companhia.


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