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Governo tem rombo recorde nas contas em fevereiro: R$ 58,4 bi

Em fevereiro de 2024, o governo federal registrou um déficit recorde de R$ 58,44 bilhões nas contas públicas, representando um aumento significativo em relação ao mesmo período de 2023.

Imagem Divulgação (2)
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  • Em fevereiro de 2024, o governo federal apresentou um déficit recorde de R$ 58,44 bilhões nas contas públicas.
  • Esse valor representa um aumento significativo em relação ao déficit de R$ 42,44 bilhões registrado no mesmo período de 2023.
  • O Tesouro Nacional divulgou esses dados, destacando também um aumento expressivo nos gastos e uma elevação na receita total em termos reais.
  • No acumulado de janeiro e fevereiro, houve um superávit de R$ 20,94 bilhões, menor que os R$ 38,29 bilhões registrados no mesmo período do ano anterior.

O governo federal anunciou déficit significativo de R$ 58,44 bilhões nas contas públicas em fevereiro de 2024, marcando o pior resultado já registrado para o mês. Esta cifra representa um aumento real de 37,7% em comparação com o mesmo período de 2023, quando o déficit era de R$ 42,44 bilhões em termos reais. Os dados foram divulgados pelo Tesouro Nacional nesta terça-feira, 26 de março de 2024.

Além disso, esse déficit representa o pior resultado em termos de valores correntes, superando o déficit de R$ 40,61 bilhões registrado em 2023.

O saldo primário, que reflete a diferença entre receitas e despesas excluindo o pagamento dos juros da dívida, é afetado por diversos fatores. A receita total atinge R$ 189,35 bilhões em fevereiro, apresentando um aumento real de 18% em relação ao mesmo período em 2023. A receita líquida, após as transferências aos entes da Federação, totaliza R$ 132,49 bilhões, crescendo 23,4% em termos reais.

Por outro lado, os gastos aumentam para R$ 190,94 bilhões, um acréscimo de R$ 41,09 bilhões (alta real de 27,4%). Esse aumento nas despesas é impulsionado principalmente por diferentes fatores, incluindo sentenças judiciais e precatórios (um aumento de R$ 29,4 bilhões), benefícios previdenciários (um crescimento de R$ 3,7 bilhões), despesas obrigatórias com controle de fluxo (um aumento de R$ 2,1 bilhões) e despesas discricionárias (um aumento de R$ 3,7 bilhões).

Quanto ao acumulado dos meses de janeiro e fevereiro, observa-se um superávit de R$ 20,94 bilhões. No entanto, este valor é inferior ao superávit de R$ 38,29 bilhões registrado no mesmo período de 2023 em valores correntes. Ao descontar a inflação, o superávit é de R$ 20,60 bilhões nos primeiros dois meses de 2024, abaixo dos R$ 40,71 bilhões alcançados nos dois meses em 2023, em termos reais.

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