- O Banco do Brasil (BBAS3) distribui R$ 1 bilhão em Juros sobre Capital Próprio aos acionistas nesta sexta-feira (27), com valor de R$ 0,176 por ação
- O JCP é tributado com uma alíquota de 15% de Imposto de Renda, o que o diferencia dos dividendos, que são isentos de IR
- Além do Banco do Brasil, empresas como Monteiro Aranha (MOAR3) e BR Partners (BRBI3; BRBI4; BRBI11) também distribuem JCP aos investidores nesta sexta
O Banco do Brasil (BBAS3) realiza nesta sexta-feira (27) o pagamento de R$ 1 bilhão em Juros sobre Capital Próprio (JCP) aos seus acionistas, referentes ao quarto trimestre de 2024.
O valor de R$ 0,17649109403 por ação será depositado com base na posição acionária de 11 de dezembro, a “data com”, quando os investidores ainda tinham direito ao provento.
Ou seja, a data limite para que os investidores tivessem direito ao pagamento.
Com isso, os acionistas que mantiveram suas ações até essa data terão direito ao recebimento dos proventos. As ações do Banco do Brasil passaram a ser negociadas “ex”, ou seja, sem direito ao JCP, a partir de 12 de dezembro, quando os investidores perderam o direito à distribuição do valor.
JCP
Vale lembrar que os Juros sobre Capital Próprio são tributados com uma alíquota de 15% de Imposto de Renda (IR), enquanto os dividendos não sofrem essa tributação.
No entanto, o que reduz o valor líquido que os acionistas recebem.
Já os dividendos, que são outra forma de distribuição de lucros pelas empresas, são isentos de tributação.
Além do pagamento do Banco do Brasil, outras sete empresas listadas na B3 também estão realizando distribuições de proventos nesta sexta-feira.
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Um dos destaques é a Monteiro Aranha (MOAR3), que distribui R$ 14,56 por ação, também na forma de JCP, para os investidores que compraram ações até o final do pregão de 4 de janeiro de 2024. A companhia oferece três tipos de distribuições, reforçando o interesse de seus acionistas.
Outro destaque é a BR Partners (BRBI3; BRBI4; BRBI11), que distribui R$ 81,9 milhões em JCP. Os investidores com posições acionárias até o dia 4 de dezembro terão direito a R$ 0,78 por unit e R$ 0,26 por ação ordinária ou preferencial, conforme o tipo de ação detida.
Esses pagamentos reforçam o apetite das empresas da B3 por manter um bom relacionamento com seus acionistas. Além de serem uma forma de distribuir o lucro acumulado ao longo do ano.
Capital aberto
A distribuição de JCP tem sido uma prática comum entre as empresas de capital aberto no Brasil. Assim, sendo uma forma de compensar os investidores pela participação nas companhias, ao mesmo tempo em que permite às empresas deduzirem os valores pagos como despesa no Imposto de Renda. O que torna essa alternativa vantajosa para muitos grupos corporativos.
A movimentação do Banco do Brasil no pagamento de R$ 1 bilhão em JCP reflete a solidez da instituição e a busca por distribuir resultados financeiros aos seus acionistas. Enquanto as outras distribuições realizadas pelas empresas da B3 também evidenciam o bom momento de várias companhias na Bolsa.
Para os investidores, esses pagamentos representam uma fonte de renda passiva. Enquanto as empresas continuam mostrando sua robustez e capacidade de gerar valor para os acionistas.
Em um cenário onde a economia brasileira ainda enfrenta desafios, os pagamentos de JCP são uma estratégia importante para reforçar a confiança dos investidores. Além de ser um indicativo da saúde financeira das empresas.
