Preparem-se, entusiastas das criptomoedas! Uma notícia bombástica da Microsoft abalou o mundo digital e acendeu um sinal de alerta vermelho para o futuro do Bitcoin e de outras moedas virtuais. A gigante da tecnologia anunciou o lançamento do Majorana 1, um chip revolucionário com foco em computação quântica que promete acelerar o desenvolvimento dessa área em décadas!
Mas o que isso tem a ver com o Bitcoin? TUDO! A computação quântica, com seu poder de processamento inimaginável, pode representar uma ameaça existencial para a segurança das criptomoedas.
O anúncio que abalou as estruturas (e reacendeu medos)
O anúncio da Microsoft, feito na última quarta-feira (19), reacendeu temores que já existiam na comunidade cripto desde dezembro do ano passado. Naquela época, foi o Google que divulgou avanços na computação quântica, também com um novo chip superpoderoso.
Mas a Microsoft foi além. A empresa afirma que o Majorana 1 será capaz de conter 1 MILHÃO DE QUBITS (as unidades de informação da computação quântica) até 2028! Para você ter uma ideia, isso significa que máquinas com esse chip poderão realizar tarefas complexíssimas que hoje levariam DÉCADAS ou SÉCULOS para serem concluídas, e com custos absurdos.
Onde mora o perigo para o Bitcoin?
O grande risco está na tecnologia blockchain, a base de funcionamento de TODAS as criptomoedas. A blockchain é como um “livro-razão” digital gigante e descentralizado, onde todas as transações são registradas de forma segura e imutável. Essa segurança é garantida por algoritmos supercomplexos.
Atualmente, para “quebrar” esses algoritmos e fraudar a blockchain, seria necessário um poder computacional tão absurdo que a operação seria inviável, tanto em termos de dinheiro quanto de tempo. Mas a computação quântica pode mudar esse cenário drasticamente. Com máquinas superpoderosas, seria possível quebrar esses algoritmos em questão de DIAS, ou até HORAS!
Bitcoin em xeque-mate?
O Bitcoin, a criptomoeda mais famosa do mundo, utiliza dois tipos de algoritmos: o SHA-256 (para organizar o processo de mineração) e o ECDSA (para a assinatura das transações). Especialistas alertam que ambos estariam VULNERÁVEIS à quebra pela computação quântica.
O Majorana 1, com seu potencial de 1 milhão de qubits, poderia, em teoria, quebrar esses algoritmos em semanas, ou até dias. Quanto mais qubits, mais rápido seria o ataque.
Com os algoritmos quebrados, os donos dessas máquinas superpoderosas poderiam alterar informações na blockchain e, pior, INVADIR CARTEIRAS DIGITAIS e ROUBAR Bitcoins! A segurança do ativo, que hoje vale bilhões, estaria completamente comprometida.
Calma, ainda não é o fim do mundo (cripto)!
Apesar do cenário assustador, especialistas dizem que ainda não há motivo para pânico. A ameaça da computação quântica se tornaria real com um acúmulo de 1 milhão de qubits. O chip da Microsoft, por enquanto, tem apenas 8 qubits. Outras empresas do setor não conseguiram passar de mil qubits.
Essa diferença significa que as criptomoedas ainda têm tempo para se preparar. O próprio criador do Bitcoin, o misterioso Satoshi Nakamoto, já havia previsto essa ameaça e deixou orientações sobre como lidar com ela.
Segundo Nakamoto, se a computação quântica avançar gradualmente, os desenvolvedores do Bitcoin terão tempo para criar novos algoritmos resistentes a esses ataques. A blockchain Solana, por exemplo, já anunciou que implementou esses algoritmos.
Em um cenário mais pessimista, com a computação quântica avançando mais rápido do que a capacidade de proteção, Nakamoto propôs uma solução mais radical: definir em consenso o último bloco “limpo” da blockchain e recomeçar a rede a partir dele, com um novo algoritmo resistente.