Um estudo apontou a possibilidade de existência de 20/30 bilhões de barris de óleo em recursos prospectivos recuperáveis riscados na Bacia do Pará-Maranhão. Além disso, aponta para a existência de descobertas de petróleo de boa qualidade depois do pré-sal.
Assim sendo, vale destacar que “recursos prospectivos” são volumes de petróleo cuja existência se baseiam em dados geológicos e geofísicos. Portanto, não há comprovação feita por perfurações de poços exploratórios.
O estudo é de Allan Kardec Duailibe, ex-diretor da ANP e professor da UFMA; Pedro Zalán, geólogo ex-Petrobras e Ronaldo Gomes Carmona, professor de geopolítica da Escola Superior de Guerra.
“Estamos sendo extremamente conservadores com o estudo para não criar falsas expectativas para governos e a sociedade.”
afirmou Allan Kardec Duailibe.
Dessa forma, as conclusões foram apresentadas ao governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB) e também para as federações das indústrias.
O objetivo era ter apoio para fazer com que os oito blocos exploratórios fossem licitados na 17º rodada da ANP. Entretanto, devido a restrições ambientais do Ibama, eles saíram o leilão. Portanto, agora o objetivo é incluí-lo na 18º rodada, que está prevista para 2022.
De acordo com os estudos, não há corais do Amapá ao Maranhão, como diz o Ibama.
E a Petrobras?
Já no Rio de Janeiro, a Petrobras (PETR4) informou sobre a identificação da presença de hidrocarboneto em poço no pré-sal da Bacia de Campos.
Entretanto, o poço 1-BRSA-1377-RJS não é apenas da Petrobras, mas também da Exxon Mobil – 50% para cada. Está localizado a aproximadamente 200 km da costa, em lâmina d’água de 2.950 m. De acordo com a Petrobras, ela “constatou a presença de petróleo em reservatórios da seção de pré-sal”.
“Os dados do poço serão analisados para melhor direcionar as atividades exploratórias na área e avaliar o potencial da descoberta.”
disse a petroleira estatal.