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NY e Ibovespa cautelosos à espera do Fed e BC brasileiro

Foto/Reprodução GDI
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Mercados agem com cautela antes das decisões do Fed e BC brasileiro na próxima quarta-feira.

A semana começou com cautela nos mercados financeiros dos Estados Unidos e do Brasil, à medida que os investidores aguardam ansiosamente pelas decisões monetárias do Federal Reserve (Fed) americano e do Banco Central brasileiro, programadas para quarta-feira.

No cenário brasileiro, o Ibovespa não conseguiu manter os ganhos do início do dia, mas as perdas foram limitadas pelo desempenho positivo da Petrobras, que se destacou em relação a outras empresas.

Investidores aguardam ansiosamente as decisões que podem moldar o rumo dos mercados nos EUA e Brasil

A semana teve início com um clima de cautela predominando nos mercados financeiros dos Estados Unidos e do Brasil. Esse sentimento cauteloso é resultado da expectativa crescente em relação às decisões de política monetária que serão tomadas pelo Federal Reserve (Fed) americano e pelo Banco Central brasileiro, programadas para a próxima quarta-feira. Essas decisões têm o potencial de influenciar significativamente o comportamento dos mercados nos próximos meses.

Em Nova York, os principais índices de ações tiveram um desempenho modesto. O Dow Jones subiu apenas 0,02%, fechando a sessão com 34.624,30 pontos. O S&P500 registrou um aumento de 0,07%, atingindo 4.453,53 pontos, enquanto o Nasdaq avançou 0,01%, encerrando o dia com 13.710,24 pontos.

Já os rendimentos dos Treasuries, títulos do governo dos EUA, tiveram movimentos mistos. O juro do T-bond de 30 anos caiu para 4,394%, enquanto o da T-note de 2 anos subiu para 5,045%. O rendimento da T-note de 5 anos teve um avanço para 4,4669%, e o da T-note de 10 anos recuou para 4,318%.

No cenário brasileiro, o Ibovespa, principal índice de ações da B3, não conseguiu sustentar os ganhos iniciais do dia. O desempenho positivo da Petrobras se destacou e ajudou a limitar as perdas. O índice fechou a sessão com uma queda de 0,40%, atingindo 118.288,21 pontos, com um volume financeiro de R$ 19 bilhões, valor abaixo da média diária registrada em agosto, que foi de R$ 25,424 bilhões.

Mercado cambial reage às medidas econômicas globais enquanto aguarda decisões de juros nos EUA e Brasil

O mercado cambial experimentou mais um dia de volatilidade nesta segunda-feira, com o dólar à vista testando o piso nos R$ 4,85 em relação a moedas de países produtores de commodities, como o real brasileiro. Esse movimento de desvalorização do dólar pode ser atribuído, em parte, aos estímulos econômicos anunciados pela China na semana anterior. A China, uma das maiores consumidoras de commodities do mundo, tomou medidas para impulsionar sua economia, o que teve um impacto positivo nas moedas desses países.

Além disso, o aumento no preço do petróleo também contribuiu para a queda do dólar, uma vez que muitos países produtores de commodities dependem das exportações de petróleo para gerar receita. O dólar é frequentemente visto como uma moeda de refúgio, e seu valor pode cair quando os investidores se sentem mais confiantes em relação à economia global.

No entanto, o movimento de baixa do dólar americano foi limitado pela cautela dos investidores em relação às próximas decisões de política monetária nos Estados Unidos e no Brasil. O Federal Reserve (Fed), banco central dos EUA, estava sob escrutínio, com o mercado apostando na manutenção das taxas de juros, mas atentos ao comunicado que poderia dar pistas sobre futuras ações.

No cenário brasileiro, a expectativa era de que o Comitê de Política Monetária (Copom) reduzisse a taxa Selic em 50 pontos-base, como parte dos esforços contínuos para estimular a economia local.

Além desses fatores, o euro ganhou terreno em relação ao dólar devido a rumores de que o Banco Central Europeu (BCE) estava considerando elevar as reservas compulsórias dos bancos, como uma medida adicional para conter a liquidez no mercado europeu, em resposta ao aumento da inflação.

No fechamento do mercado, o dólar à vista registrou uma queda de 0,31%, fechando em R$ 4,8561, após oscilar entre R$ 4,8418 e R$ 4,8789. O dólar futuro para outubro também apresentou recuo de 0,35%, atingindo R$ 4,8635. No cenário internacional, o índice DXY, que mede o valor do dólar em relação a uma cesta de moedas estrangeiras, caiu 0,17%, atingindo 105,146 pontos. Enquanto isso, o euro subiu 0,24%, cotado a US$ 1,0686, e a libra operou de forma estável em US$ 1,2382.

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