A operadora Oi (OIBR3) inaugurou nesta quarta-feira sua primeira operação comercial de 5G. Com a promessa de cobrir 80% da cidade, a inauguração ocorre em Brasília.
Dessa forma, a Oi se compara às rivais Claro e Vivo (VIVT3), que operam com a tecnologia desde julho, em São Paulo e Rio. Além da TIM (TIMP3), que engatinha por algumas cidades do interior. Além disso, a própria Vivo inaugura sua rede 5G ainda esta semana, em Brasília.
O serviço está sendo oferecido por meio da tecnologia DSS (compartilhamento dinâmico de espectro). Assim sendo, a tecnologia usa um pedaço das faixas de radiofrequência onde já trafegam os sinais do 4G.
Dessa forma, digamos que ainda não é um “5G definitivo”, por estar abaixo da velocidade alta de navegação e possuir baixa latência.
Portanto, o “5G definitivo” só ganhará força total na metade do ano que vem. Isso porque será quando a Anatel fará o leilão das faixas de radiofrequência.
A Oi conectou aproximadamente 300 sites (pequenas antenas) em cima de postes e os ancorou numa banda dedicada da frequência de 2,1 Ghz. De acordo com a operadora, o serviço pode ter uma velocidade de transmissão de até 500 Mbps.
Assim sendo, a chegada dessa tecnologia significa uma melhor experiência em aplicações de banda larga móvel. Permitindo, assim, serviços de streaming de alta definição, upload de vídeos e fotos em redes sociais de maneira mais rápida e jogos em tempo real.
O futuro da Oi
Esse grande lançamento pelo Oi aconteceu poucos meses antes da operadora leiloar suas redes móveis. Tais ofertas possuem ofertas das concorrentes Tim, Claro e Vivo.
Entretanto, o processo de venda dessas redes não deixará a Oi fora da corrida do 5G. De acordo com o presidente da companhia, Rodrigo Abreu, o tráfego 5G em Brasília passará pela rede de fibra ótica da Oi, que é inigualável.
Portanto, essa rede será de grande importância para escoar o tráfego do 5G pelo restante do Brasil.