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Oi vira alvo do consórcio formado por Tim, Claro e Vivo em procedimento arbitral: ações decolam

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As ações da Oi vivem seu próprio drama na bolsa de valores já há algum tempo, desde o início de seu processo de recuperação judicial em 2016. Desde então a companhia vem planejando seu “comeback” e para tal, elaborou um denso planejamento para reestruturação de sua dívida e para a venda de seus ativos.

Entre as compradoras dos ativos cedidos pela Oi, está o consórcio formado A Telefônica (VIVT3), em conjunto com a TIM e a Claro.

Nesta manhã, a Telefônica, anunciou ao mercado o início de um procedimento arbitral contra a Oi na Câmara de Arbitragem do Mercado, referente à compra de ativos móveis pela companhia, em conjunto com a TIM (TIMS3) e a Claro. Além da Telefônica, TIM e Claro também comunicaram o início de procedimento arbitral junto à Câmara de Arbitragem do Mercado da B3, contra a Oi.

Segundo a companhia, o procedimento ocorre em razão do “manifesto descumprimento”, pela Oi, “de determinados termos do Contrato após a troca de notificações acerca do Ajuste de Preço Pós-Fechamento entre as Compradoras e Vendedora”. As três operadoras reivindicam o pagamento, pela Oi, de R$ 1,73 bilhão devido a discordâncias encontradas no contrato de compra do ativo. A venda foi realizada em 2020 e fechada em leilão judicial por R$ 16,5 bilhões.

Apesar da movimentação aparentemente negativa para a Oi, os papéis da companhia registram fortes altas nesta manhã. Segundo analistas, o mercado decidiu ignorar essa informação e aproveitar o frenesi do resultado do primeiro turno das eleições no país. Há pouco, Oi ON (OIBR3) subia 7,69% (R$ 0,42) e Oi PN (OIBR4) avançava 7,23% (R$ 0,89).

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