- As ações da Oi (OIBR3) ainda estão acumulando quedas na bolsa de valores;
- O último ponto contra os ativos, é a possível “barragem” da venda do oi móvel pelo CADE;
- A superintendência-geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), considera a negociação complexa.
As ações da Oi (OIBR3) estão sempre no radar dos investidores após o pico de valorização ocorrido no ano passado. Por isso, os investidores estão sempre esperando uma nova oportunidade de multiplicar seus lucros com estas ações, e esta oportunidade pode estar chegando.
Ações abaixo de R$ 1?
A companhia Oi não está indo bem, e suas ações são um bom reflexo disso. A empresa vem passando por um processo de reestruturação após a recuperação judicial. No entanto, parece que o CADE não dará o folego que a empresa precisa para valorizar seu ativo no curto-prazo.
As ações da Oi (OIBR3; OIBR4) derrapam na sessão desta segunda-feira (26) após a superintendência-geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) declarar a venda de telefonia móvel para as rivais TIM (TIMS3), Vivo (VIVT3) e Claro, da América Móvil, complexa.
A venda dos ramos da empresa é o grande ponto da reestruturação da Oi. Afinal a empresa busca se “livrar” das despesas de seus serviços mais ineficientes e focar na estruturação de seu serviço de fibra ótica.
O empecilho do CADE não está animando os investidores, Afinal, os papéis preferenciais caiam 4,88%, a R$ 1,17, enquanto as ações ordinárias têm redução de 4,04%, a R$ 1,90. Essa é a sexta sessão consecutiva que estas ações apresentam queda.
Assim, se a tendência de queda continuar, não será surpresa ver a ação romper novamente a barreira dos R$ 1, e voltar a valer “centavos”.
No entanto, está ainda é aposta de muitos investidores, que estão a espera da desvalorização, para aumentar a margem de lucro com a reestruturação da companhia nos próximos anos.