Petrobras aprova investimento em refino, petroquímica e fertilizantes, buscando autossuficiência em derivados de petróleo.
O conselho de administração da Petrobras aprovou uma mudança significativa na diretriz estratégica da empresa, que agora incluirá investimentos em refino, petroquímica e fertilizantes.
Essa decisão marca uma grande mudança da estratégia adotada no governo do ex-presidente Jair Bolsonaro, que priorizou a exploração e produção de petróleo em águas profundas.
A nova estratégia, aprovada na quarta-feira (31), visa reduzir as importações de combustíveis e alcançar a autossuficiência em derivados de petróleo. Além disso, uma nova diretriz estratégica prevê a priorização da oferta de gás natural no Brasil.
Nova estratégia visa autossuficiência em derivados de petróleo e aumento da oferta de gás natural no país
O conselho de administração da Petrobras aprovou uma mudança significativa na estratégia da empresa. As novas diretrizes, que foram aprovadas na última quarta-feira (31), incluem um retorno ao investimento em refino, petroquímica e fertilizantes, revertendo a política de foco na exploração e produção de petróleo em águas profundas e ultraprofundas adotada durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro.
Essa decisão visa reduzir as importações de combustíveis e alcançar a autossuficiência em derivados de petróleo. Além disso, a empresa planeja priorizar a oferta de gás natural no país, em linha com o programa Gás para Empregar, lançado pelo Ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira.
As diretrizes aprovadas também incluem a descarbonização das operações da Petrobras e a interrupção do processo de venda de ativos pela empresa.
A diretoria-executiva da estatal apresentou uma série de propostas ao conselho de administração para o novo planejamento estratégico no final de março, mas a maioria das diretrizes efetivamente adotadas não estava nessa lista inicial e foi incluída por orientação dos conselheiros indicados diretamente pela União.
O conselho também determinou que a Petrobras deve buscar repor as reservas de petróleo através da exploração em novas fronteiras, como a Margem Equatorial, na foz do Amazonas.
A empresa está sendo aconselhada a avaliar cuidadosamente os investimentos em energia eólica offshore, que supostamente oferecem um baixo retorno sobre o investimento.