Notícias

ANP aprova plano de desenvolvimento em campos da PetroRio (PRIO3)

A PetroRio informou que a ANP aprovou o plano de desenvolvimento do cluster composto pelos campos de Polvo e Tubarão Martelo. Confira.

Foto/Reprodução GDI
Foto/Reprodução GDI
  • Agência Nacional do Petróleo aprova plano de desenvolvimento do cluster dos campos Polvo e TBMT.
  • Portanto, os royalties passam de 10% para 5%.

Na noite desta quinta-feira a PetroRio (PRIO3) informou que a ANP aprovou o plano de desenvolvimento do cluster composto pelos campos de Polvo e Tubarão Martelo.

De acordo com a petroleira carioca a ANP concedeu a redução dos royalties para o Tubarão Martelo, “como incentivo a investimentos na revitalização do Campo”. Dessa forma, a aprovação consiste na redução de royalties de 10% para 5% sobre a produção incremental proveniente dos investimentos no campo.

“Desta forma, toda a produção incremental que virá de novos investimentos no Campo de Tubarão Martelo terá sua alíquota reduzida para 5%, inclusive a produção resultante da completação do poço TBMT-10HP, com expectativa de início de produção em setembro.”

explicou a PetroRio no fato relevante.

A conclusão do tieback

Há cerca de duas semanas a PetroRio informou que concluiu o tieback, isto é, a interligação, entre os campos Polvo e Tubarão Martelo. Portanto, a companhia se tornou a primeira petrolífera independente a criar um cluster privado de produção de campos maduros na Bacia de Campos.

De acordo com a companhia, o tieback possibilitará uma redução de custos operacionais (opex) da ordem de R$ 50 milhões por ano. Portanto, correspondente ao valor do leasing do FPSO Polvo e gastos com manutenção e diesel. Além disso, vale destacar que o projeto custou apenas US$ 45 milhões para a PetroRio, ao longo dos seus 11 meses de duração.

De acordo com o relatório de certificação de reservas da DeGolyer and MacNaughton o cluster tem vida econômica até 2037. Dessa forma, isso representa uma extensão de 10 anos para Polvo e 12 anos para Tubarão Martelo.

Além disso, podemos destacar também o ponto de vista ambiental do tieback. Afinal, com ele a PetroRio produzirá sinergias que reduzirão as emissões do polo de 18,6 para 13,7 kg de CO2 por barril. Isto é, cerca de 26% de redução.

Sair da versão mobile