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PRIO vai comprar a Dommo Energia? Entenda o caso

Foto/Reprodução GDI
Foto/Reprodução GDI

A Prio (PRIO3) vem crescendo em tamanho e relevância no mercado brasileiro de Petróleo, e rapidamente está caindo no gosto dos investidores da B3. No entanto, a companhia parece ainda estar decidida a aumentar suas operações.

A “bola da vez” foi passada ao mercado pelo colunista Lauro Jardim, do O Globo, que afirma que os rumores de uma possível aquisição da Dommo Energia pela Prio realmente pode acontecer. Ainda mais: faltam apenas alguns detalhes a serem acordados.

O negócio, segundo ele, dependeria da liberação de créditos tributários da PRIO pela Receita Federal. A publicação reviveu o rumor sobre a possibilidade de união das duas companhias, que vinha circulando no mercado pelo menos desde abril.

De Eike Batista para a Prio

Naquele mês, o jornal Valor Econômico publicou que a PetroRio era uma entre cinco interessadas nos ativos restantes da Dommo. A Dommo, outrora chamada de OGX, era controlada pelo empresário Eike Batista e chegou à Bolsa brasileira em 2008.

No entanto, sem produzir quase nada do que prometia, entrou em recuperação judicial em 2013. O processo até chegou a ser encerrado em 2017, mas a empresa não conseguiu se reerguer. Hoje, um dos poucos ativos que a Dommo possui é a participação de 20% na concessão de Tubarão Martelo – campo produtor de petróleo situado no sul da Bacia de Campos, no litoral norte do estado do Rio de Janeiro. O resto da fatia é da PetroRio.

A Dommo também possui direito a 5% do fluxo de royalties de Tubarão Martelo (com a PetroRio recebendo o resto) e créditos fiscais relacionados aos vários prejuízos registrados pela empresa ao longo de sua história. Ou seja: comprar a Dommo faz sentido para a PetroRio porque complementaria as operações que a companhia já desenvolve em Tubarão Martelo.

Para a Dommo, a negociação também interessa: a empresa tem um patrimônio líquido negativo de meio bilhão de reais – ou seja, mesmo se vender tudo o que possui, ainda terá obrigações financeiras a cumprir. Segundo a empresa, isso gera “incerteza relevante que pode levantar dúvida significativa quanto a capacidade de continuidade operacional”.

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