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PIB de São Paulo cresce 3,3% no primeiro semestre de 2024, revela Seade

De acordo com a Seade, o estado de SP viu aumentos significativos no PIB, impulsionados pela indústria e pelos serviços, que cresceram 3,7% e 2,8%

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  • O Produto Interno Bruto (PIB) do estado de São Paulo cresceu 3,3% no primeiro semestre de 2024, conforme revelou o levantamento da Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade), vinculada ao governo paulista
  • Este crescimento reflete um desempenho robusto nos setores produtivos do estado, com destaque para a indústria e os serviços
  • A indústria apresentou uma expansão de 3,7%, enquanto os serviços cresceram 2,8% durante o período

O Produto Interno Bruto (PIB) do estado de São Paulo cresceu 3,3% no primeiro semestre de 2024, conforme revelou o levantamento da Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade), vinculada ao governo paulista. Este crescimento reflete um desempenho robusto nos setores produtivos do estado, com destaque para a indústria e os serviços. A indústria apresentou uma expansão de 3,7%, enquanto os serviços cresceram 2,8% durante o período.

No mês de junho, o PIB paulista avançou 2% em relação ao mês anterior, impulsionado principalmente pelos setores industrial e de serviços. A indústria destacou-se com um crescimento de 5,5%, enquanto os serviços aumentaram 0,9% no mesmo período.

Quando comparado ao mesmo mês do ano anterior, junho de 2023, o PIB paulista registrou uma elevação de 4,3%. A indústria teve um crescimento de 6,9% e os serviços aumentaram 3,1%, conforme os dados da Seade. Esses resultados demonstram a recuperação e o dinamismo da economia paulista. Assim, evidenciando uma trajetória de crescimento sustentado e uma sólida recuperação dos setores chave da economia.

Alta do PIB é acompanhada de maior chance de alta da Selic

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que o PIB do Brasil cresceu 1,4% entre abril e junho de 2024, 

Em informações divulgadas nos últimos dias, a evolução da economia brasileira vem surpreendendo novamente para cima no 2º trimestre e está levando a uma revisão pelos economistas sobre o crescimento do PIB esperado para 2024 de patamares próximos a 2,5% para algo em torno de 3%.

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que o PIB do Brasil cresceu 1,4% entre abril e junho de 2024, 

Segundo informações, com isso, há grandes possiblidades também de o Banco Central iniciar em setembro um ciclo gradual de alta da Selic.

Economistas afirmam que daqui para frente, a atividade brasileira deve continuar se beneficiando do estímulo fiscal pró-cíclico do governo, com transferência de renda para famílias de baixa renda com propensão ao consumo, além dos aumentos de salários, da mudança no ciclo de crédito e do sólido crescimento real da renda das famílias.

FMI elevou para 2,5% projeção de médio prazo para o PIB

O Fundo Monetário Internacional (FMI) elevou, de 2% para 2,5% ao ano, a previsão de crescimento de médio prazo para a economia brasileira. A estimativa consta do relatório anual do organismo sobre o Brasil, divulgada nesta quinta-feira (11).

Em maio, o FMI tinha emitido comunicado preliminar informando que elevaria a projeção de médio prazo para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB, soma das riquezas produzidas) do país. Na ocasião, técnicos do Fundo visitaram o Brasil entre 15 e 27 de maio para fazer uma avaliação da economia brasileira.

Segundo o relatório, a atividade econômica brasileira tem crescido de forma constante e superado as expectativas. O documento destaca várias medidas como positivas para a economia brasileira no médio prazo. As principais são a reforma tributária sobre o consumo e o plano de transformação ecológica.

O FMI, contudo, também destaca que a agenda de crescimento sustentável e inclusiva e a tramitação de reformas que favoreçam o ambiente de negócios impulsionam o crescimento econômico. O documento, no entanto, também cita a redução do desmatamento, o avanço na criação da Taxonomia Sustentável Brasileira (padronização de práticas de economia sustentável), a nova estrutura para o mercado de carbono e a emissão do primeiro título verde no mercado internacional.


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