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Presidente da Petrobras: "Monopólio é inaceitável"

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No último dia 11, Roberto Castello Branco, presidente da empresa, declarou que é inaceitável o monopólio da Petrobras.

Segundo o presidente, 98% das refinarias do Brasil são da Petrobras e assim, o país sofre consequências absurdas. Em discurso na Câmara dos Deputados, na última terça-feira, Castello Branco mencionou a venda das refinarias como uma possível solução.

Implicações do monopólio

De acordo com Castello Branco, somente a refinaria de São Paulo, em Cubatão, produz combustível para aviões. Porém essa refinaria está em manutenção, sem atividades desde ano passado.

Desse modo, investe a Petrobras valor alto para importar gasolina de aviões. Entretanto, devido a alguns problemas nas importações, nos últimos dias muitos aeroportos estiveram sem combustível.

Para o presidente da Petrobras isso é um absurdo e não deveria acontecer. Porém acontece devido ao monopólio da Petrobras, o que é inaceitável.

Castello Branco assegurou ainda que “esse problema não se verificaria se houvesse competição no Brasil”. Dessa forma, o país não iria depender de apenas uma refinaria e não teriam tais problemas.

Acordo

O CADE – Conselho Administrativo de Defesa Econômica – e a Petrobras chegaram a um acordo para finalizar uma investigação. A mesma tratava de um possível abuso por parte da empresa na parte econômica do mercado de refino.

O acordo ocorreu após a Petrobras apresentar a proposta de venda de aproximadamente 50% de sua rede de refinação. Inclusive, isso traria a Petrobras valor enorme. Pois a venda dos ativos seria a partir de um acordo e teria a participação do órgão regulador.

A assinatura do acordo ocorreu na quarta-feira, dia 12, e propõe a venda de oito das 13 refinarias da estatal. Além disso, conforme o acordo, a empresa tem até 2021 para realizar essas vendas.

Castello Branco assegurou que as vendas não acabariam com a estatal, mas sim tirariam ativos pouco rentáveis na companhia. Desse modo ainda, traria à Petrobras investidores para a empresa.

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