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Pro-quedas: Profarma (PRFM3) vê lucro desabar 58% no resultado 2T23

resultados 2t23 5
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Resultados Financeiros Demonstram Desafios, mas Receita Bruta e Crescimento no Mercado Farmacêutico se Destacam

A Profarma (PFRM3), empresa atuante no setor farmacêutico e de distribuição, divulgou seus resultados financeiros do segundo trimestre de 2023 (2T23), revelando uma queda no lucro líquido em relação ao mesmo período do ano anterior, quando excluídos os resultados operacionais da venda da Profarma Specialty ocorrida no 2T22.

Lucro Líquido e Ebitda com Quedas Expressivas

De acordo com o relatório financeiro divulgado, a Profarma teve um lucro líquido de R$ 16,6 milhões no 2T23, o que representa uma queda de 58,6% em comparação com o mesmo período do ano anterior, excluindo os resultados operacionais da venda da Profarma Specialty no 2T22.

O lucro líquido atribuído aos acionistas controladores foi de R$ 14,8 milhões no segundo trimestre, apresentando uma redução de 77,6% em relação ao mesmo período de 2022. Enquanto isso, o lucro consolidado foi de R$ 17,7 milhões, uma queda significativa de 75% em relação aos R$ 71,3 milhões registrados no 2T22.

O Ebitda, que mede o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização, teve uma queda de 33,1%, atingindo R$ 80 milhões. A margem Ebitda, que representa o Ebitda sobre a receita, totalizou 3,7%, o que é 2,5 pontos percentuais abaixo do mesmo período de 2022.

Crescimento na Receita Líquida e Receita Bruta

Apesar das quedas nos indicadores acima mencionados, a receita líquida da Profarma subiu 10,5%, totalizando R$ 2,1 bilhões. A empresa alcançou R$ 2,5 bilhões de receita bruta consolidada, representando um aumento de 11,8% em relação ao mesmo período do ano anterior.

O mercado farmacêutico também apresentou um crescimento notável de 9,1%, incluindo um reajuste médio de preços de 5,5%. Esse reajuste foi menor em 5,4 pontos percentuais em comparação com o mesmo período do ano anterior. A visão acumulada de 12 meses revelou um crescimento médio anual da receita operacional bruta de 16,5%. Na Profarma Distribuição, o crescimento foi de 12,2% no 2T23.

Despesas Operacionais e Endividamento

No entanto, as despesas operacionais totais apresentaram um aumento significativo de 28,9% em relação ao ano anterior, totalizando R$ 256,4 milhões.

A dívida líquida da empresa atingiu R$ 917,5 milhões no trimestre, representando um aumento de 6,5%. A alavancagem, medida pela relação entre dívida líquida e Ebitda, alcançou 3,9 vezes, em comparação com as 3,8 vezes apresentadas um ano antes.

Indicadores Financeiros-Chave (2T23):

Indicador Valor (R$ milhões) Variação (%) 2T22
Lucro Líquido (R$ mi) 16,6 -58,6
Lucro Líquido Atribuído aos Acionistas Controladores (R$ mi) 14,8 -77,6
Lucro Consolidado (R$ mi) 17,7 -75,0
Ebitda (R$ mi) 80 -33,1
Margem Ebitda (%) 3,7 -2,5 p.p.
Receita Líquida (R$ bi) 2,1 +10,5
Receita Bruta Consolidada (R$ bi) 2,5 +11,8
Despesas Operacionais (R$ mi) 256,4 +28,9
Dívida Líquida (R$ mi) 917,5 +6,5
Alavancagem (Dívida Líquida/Ebitda) 3,9x +0,1x

A Profarma enfrentou um trimestre desafiador, com quedas nos indicadores de lucro líquido, Ebitda e margem Ebitda. No entanto, a empresa destaca o crescimento na receita bruta e no mercado farmacêutico. A despesa operacional aumentou, e o endividamento também subiu ligeiramente, refletindo um cenário competitivo e o ambiente econômico em evolução.

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