- Aumento na demanda com a inclusão de estudantes na segunda fase
- Expansão para mais destinos turísticos caros, como Bonito (MS) e Jericoacoara (CE)
- Parcerias com companhias aéreas para ampliar a oferta de voos em rotas menos convencionais
O programa Voa Brasil, lançado em julho de 2024, já comercializou 35,4 mil passagens aéreas até março de 2025, segundo dados divulgados pela Folha de S.Paulo. Em março, foram vendidos 3,2 mil bilhetes, o segundo menor volume mensal desde o início da iniciativa.
Apesar disso, o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho (Republicanos-PE), afirmou que o programa está cumprindo seu objetivo de incluir novos usuários no transporte aéreo. Especialmente aposentados, sem a necessidade de subsídios governamentais.
Resultados e impacto do programa
Desde seu lançamento, o Voa Brasil já beneficiou passageiros em 82 cidades brasileiras, com São Paulo, Rio de Janeiro e Recife liderando a lista de destinos mais procurados. Em março, o programa atingiu a marca de 35,4 mil passagens vendidas. Ainda, com a Gol liderando as vendas (17 mil bilhetes), seguida pela Latam (14 mil) e Azul (4,5 mil).
O ministro Silvio Costa Filho destacou que a iniciativa visa democratizar o acesso ao transporte aéreo para grupos como aposentados do INSS, oferecendo passagens por menos de R$ 200.
“O objetivo de incluir novos usuários e proporcionar passagens acessíveis, sem subsídios, está plenamente atingido”, afirmou em nota oficial.
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Novos destinos e expansão
Março marcou a inclusão de dois novos destinos no programa: Fernando de Noronha (PE) e Teófilo Otoni (MG). A ilha pernambucana, conhecida por ter uma das passagens mais caras do país, representa um avanço significativo na acessibilidade do turismo nacional.
A expansão do programa é vista como um passo importante para aumentar a demanda, que ainda está abaixo do esperado. A expectativa é que a segunda fase do Voa Brasil, que incluirá alunos do Prouni e do Fies como beneficiários, impulsione as vendas. No entanto, não há data definida para essa ampliação.
Desafios e perspectivas futuras
Apesar do sucesso inicial, o programa enfrenta desafios. O mês de março registrou o segundo menor volume de vendas desde o lançamento, indicando a necessidade de ajustes para atrair mais passageiros. Especialistas sugerem que a inclusão de mais rotas e a divulgação ampliada podem reverter esse cenário.
O governo monitorará de perto o impacto da inclusão de Fernando de Noronha, um destino turístico premium, para verificar se a estratégia funcionará em outras localidades de alto custo.
O Voa Brasil consolida-se como uma iniciativa importante para a democratização do transporte aéreo no país, embora ainda haja espaço para crescimento. Com a adição de novos destinos e a futura inclusão de estudantes, o programa pode atingir patamares ainda mais expressivos, beneficiando milhares de brasileiros que antes não tinham acesso a viagens de avião.
