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Rumo (RAIL3) avança em sua agenda ESG com ações para a comunidade, nova operação e ingresso no ISE B3

Foto/Reprodução GDI
Foto/Reprodução GDI

Novo relatório de sustentabilidade destaca iniciativas de 2021 como o lançamento do Instituto Rumo, ingresso no ISE B3 e o início da operação na Ferrovia Norte-Sul.

A Rumo, maior operadora de ferrovias do Brasil, acaba de publicar seu Relatório Anual de Sustentabilidade. A sexta edição do documento traz entre os destaques de 2021 o lançamento do Instituto Rumo, iniciativa que visa desenvolver e apoiar projetos sociais nas comunidades onde a empresa opera; o ingresso da Companhia como a primeira do setor ferroviário no Índice de Sustentabilidade Empresarial da B3 (ISE B3); e o início da operação da Ferrovia Norte-Sul (Malha Central).

A primeira turma das atividades do Instituto Rumo foi formada no último ano em Rondonópolis (MT), com o objetivo de combater a evasão escolar e teve a participação de 68 estudantes do 9º Ano do ensino fundamental. Desde então, a meta da Companhia é que o instituto se torne um agente de transformação social, atuando na formação protanista para a inclusão sócio-produtiva.

Integrado à agenda ESG da Rumo e com foco em ações efetivas no âmbito social, o projeto busca expandir o olhar humanizado da empresa para o dia a dia das comunidades localizadas no entorno da ferrovia. Em 2022, as ações serão focadas em Cubatão (SP) e a previsão é que 120 jovens iniciem o processo de formação em agosto.

Investimentos em uma operação ecoeficiente

Desde 2020, a Rumo vem incorporado a sua estratégia de negócio aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU). E, no último ano, a Companhia avançou ainda mais em relação às metas relacionadas à eficiência energética, redução de emissões e financiamento atrelados a critérios de sustentabilidade.

Um exemplo disso são os investimentos feitos para adequação aos trens de 120 vagões, planejados para aumentar a capacidade e a eficiência das operações no principal corredor do agronegócio brasileiro — que conecta o município de Rondonópolis (MT) até o Porto de Santos. O modelo representa um aumento de aproximadamente 50% de capacidade em relação aos trens que antes circulavam com 80 vagões. Somente em 2021, a Rumo contabilizou 1.585 viagens utilizando o modelo com 120 vagões, que representariam proporcionalmente 2.377 viagens de trens com 80 vagões. Ou seja, houve uma redução de 792 viagens a partir da nova operação.

No ano passado, a empresa passou a integrar o ISE B3, o Índice de Sustentabilidade Empresarial da B3, uma das principais referências de sustentabilidade do mercado nacional de capitais. A empresa é a primeira do setor ferroviário brasileiro a figurar no índice que é referência em práticas empresariais de sustentabilidade.

Ferrovias para ir ainda mais longe

O modal ferroviário, por si só, está ligado à descarbonização da economia, emitindo menos Gases do Efeito Estufa (GEE) do que o modal rodoviário. E em 2021 a Rumo começou a atuar em uma nova geografia com o início das atividades da Malha Central, marcado pelo comissionamento do trecho São Simão (GO)-Estrela D’Oeste (SP). A malha tem um papel estratégico no modal ferroviário nacional, pois permite o acesso a novos mercados e aumenta a eficiência do atendimento prestado pela concessionária aos seus clientes, agregando terminais de transbordo em novas geografias. A partir da previsão de volume a ser transportado em seu primeiro ano de operação, a Norte-Sul será capaz de evitar a emissão de 370 mil toneladas de CO2 (na comparação com a movimentação das mesmas cargas pelo modal rodoviário).

A Rumo também assinou em setembro de 2021 com o governo de Mato Grosso o contrato para a construção da primeira ferrovia privada viabilizada por meio de autorização de um estado brasileiro. Dentro dos limites de Mato Grosso, mais de 700 quilômetros de trilhos vão conectar Cuiabá e os municípios de Nova Mutum e Lucas do Rio Verde (ambos no médio-norte, no coração do agronegócio mato-grossense) a Rondonópolis, no sul do estado.

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