
- O Saros 270 é lento comparado a um humano, o que limita sua praticidade em tarefas urgentes
- A lista restrita de objetos reconhecidos e a dependência de acessórios reduzem a flexibilidade
- A Roborock planeja atualizações de software para expandir funcionalidades e a integração de IA mais avançada é crucial
A automação residencial deu um salto significativo com o lançamento do Saros 270, da chinesa Roborock, um dos primeiros robôs domésticos equipados com um braço mecânico.
Capaz de recolher itens como meias, chinelos e lenços, o dispositivo foi destaque na CES 2025 e promete revolucionar tarefas cotidianas.
No entanto, mesmo com avanços impressionantes, a tecnologia ainda está em estágio inicial, e gigantes como Google, Meta e Apple também exploram o potencial da IA para robôs domésticos.
Saros 270: Funcionalidades e limitações
O Saros 270 combina as funções de aspirador e esfregão com um braço robótico de cinco eixos, projetado para manusear objetos leves (até 300 gramas). Durante demonstrações, o robô mostrou capacidade de reconhecer e coletar itens específicos, como meias e toalhas, mas com movimentos lentos e deliberados.
- Segurança: O braço só é ativado após autenticação no dispositivo, e há zonas designadas para depositar os itens coletados.
- Restrições: O robô só manipula objetos pré-aprovados, e a empresa avalia incluir brinquedos de pets e crianças em atualizações futuras.
- Preço: Com custo de US$ 1.900, o Saros 270 é significativamente mais caro que aspiradores automáticos tradicionais, como os modelos Roomba.
Gigantes da tecnologia entram no jogo
Além da Roborock, empresas como Google (Alphabet), Meta e Apple estão desenvolvendo soluções para robôs domésticos:
- Google e Meta: Investem em sistemas de IA para controlar robôs de terceiros, focando em aprendizado de máquina para tarefas complexas.
- Apple: Testa um monitor doméstico inteligente com braço robótico móvel, embora detalhes sobre lançamento ainda sejam escassos.
- Dyson e iRobot: Dominam o mercado de limpeza automática, mas ainda não integraram braços mecânicos em seus produtos.
A corrida por inovação nesse setor ressalta o potencial dos robôs multifuncionais, mas também evidencia desafios, como a necessidade de hardware mais acessível e algoritmos mais eficientes.
O lançamento do Saros 270 marca um avanço na automação residencial, mas também revela que a tecnologia ainda está em fase de amadurecimento. Enquanto empresas competem para inovar, os consumidores devem pesar o custo-benefício desses dispositivos.
Uma coisa é certa: os robôs domésticos estão evoluindo além da limpeza, e seu papel nas casas do futuro promete ser cada vez mais integra