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Setor de Petróleo perde mais de $1 trilhão de fundo soberano

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Na última sexta-feira o setor petroleiro recebe a dura notícia do Governo da Noruega. O fundo que alimentava em mais de U$ 1 trilhão o seguimento, será retirado.

As notícias da última sexta-feira (8) foram péssimas para as petroleiras, conforme as declarações do Governo da Noruega. Isto porque o país decidiu retirar nada menos que o maior fundo do mundo do setor petroleiro.

O fundo soberano da Noruega representava mais de U$ 1 trilhão para o seguimento. Segundo a Ministra das Finanças do país, Siv Jensen, as questões que levaram à decisão foram estritamente econômicas.

A intenção do país com essa medida se resguardar, posto que o preço do recurso só aumenta. Isso se deve ao fato de que o petróleo está cada vez mais escasso, e sua exploração cada vez mais difícil.

Apesar da decisão partir do Governo, esta foi condicionada pelo Banco Central da Noruega. Em 2017, a instituição foi a responsável por causar grande polêmica ao retirar os valores originários do petróleo, por segurança.

Ativistas satisfeitos com a decisão

O maior problema é que a Noruega é a maior responsável pela exploração de petróleo da Europa Ocidental. Só das exportações do recurso, o governo garantia 20% do faturamento, que era redirecionado ao fundo em comento.

Conforme dados apurados, ao final de 2018 o fundo soberano detinha US$ 37 bilhões em ativos de empresas do setor. Com sua determinação, US$ 7,5 bilhões das ações serão acometidas.

Ainda que o Governo não assuma o cunho ambiental da decisão, os ativistas estão satisfeitos. Trata-se de uma grande vitória, posto que as metas do Acordo de Paris estão bem longe de serem cumpridas.

Para o diretor da ONG 350.org, Yossi Cadan, a determinação do governo da Noruega foi um choque de realidade. A expectativa é que tal fato possa influenciar a economia de outros países, surtindo como um alerta.

Além do setor petroleiro, os ambientalistas estão esperançosos que tal medida também reflita em outros seguimentos. Outros setores como o do carvão já foram deixados pelo fundo soberano.

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