A aversão ao risco dominou os pregões desta sexta-feira, tanto em Wall Street quanto na B3. As bolsas em NY recuaram, com o mercado preocupado com a perspectiva de desaceleração da economia global.
O Dow Jones caiu 1,62%, aos 29.590,41 pontos. O S&P500 recuou 1,72%, aos 3.693,23 pontos.
O Nasdaq perdeu 1,80%, aos 10.867,93 pontos. Na comparação semanal, os índices perderam, respectivamente, 4,00%, 4,65% e 5,07%. Os retornos dos Treasuries ficaram sem direção única. O juro do T-bond de 30 anos caiu a 3,598%, de 3,6417%, ontem. O da T-note de 2 anos avançou a 4,194%, de 4,1222%, o da T-note de 5 anos subiu a 3,9699%, de 3,9327%, o da T-note de 10 anos recuou a 3,681%, de 3,7128%.
Por aqui, o Ibovespa fechou com queda de 2,06%, aos 111.716,00 pontos. Na semana, entretanto, o índice teve alta de 2,23%. O volume financeiro do dia somou R$ 35,1 bilhões, acima da média de agosto, de R$ 29,633 bilhões.
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De olho na B3
Em uma sessão com poucas altas, EQTL3 liderou entre os maiores ganhos do Ibovespa, avançando 7,75%, a R$ 26,97. O movimento foi influenciado pela aquisição da Celg-D, por R$ 1,575 bilhão.
Ainda figuraram entre as primeiras posições do ranking PETZ3, subindo 4,49% (R$ 11,16) e FLRY3, ganhando 3,69% (R$ 18,27). No campo oposto, EMBR3 teve a maior desvalorização do pregão, caindo 7,46%, a R$ 12,66. Petrolíferas também figuraram na lista, em linha com a forte queda do petróleo.
PETR3 registrou -7,06% (R$ 32,90), PETR4, -6,26% (R$ 29,94), RRRP3, -5,54% (R$ 37,35) e PRIO3, -4,84% (R$ 28,12). Ainda figuraram entre as maiores perdas ações de companhias aéreas.
AZUL4 recuou 6,81%, a R$ 16,14, e GOLL4 baixou 6,44%, a R$ 9,73. Grandes bancos também cederam: BBDC3 (-2,07%; R$ 16,52), ITUB4 (-1,97%; R$ 28,30), BBDC4 (-1,95%; R$ 20,10), BBAS3 (-1,24%; R$ 40,73) e SANB11 (-1,40%; R$ 31,03). Já VALE3 caiu 2,07%, a R$ 68,57, na contramão da alta do minério de ferro.
