- Pablo Marçal reafirma sua intenção de disputar a presidência e descarta qualquer possibilidade de ser vice de Gusttavo Lima
- Gusttavo Lima é sondado por diversos partidos, incluindo o PRTB, PL, PP, União Brasil, e Avante, para uma possível candidatura nas eleições de 2026
- O cantor tem mostrado resistência à polarização política e pode adotar um tom mais conciliador caso decida entrar na política
O influenciador digital e coaching Pablo Marçal (PRTB) descartou oficialmente a possibilidade de ser candidato a vice-presidente em uma possível chapa com o cantor Gusttavo Lima nas eleições presidenciais de 2026.
A hipótese, levantada pelo presidente do PRTB, Leonardo Avalanche, foi prontamente rechaçada por Marçal, que reforçou sua intenção de disputar a Presidência da República. Em entrevista à Folha de S.Paulo, Marçal afirmou com firmeza:
“Eu sou cabeça de chapa e estou pronto para servir o povo e mudar a realidade do Brasil.”
A hipótese da chapa com Gusttavo Lima
A ideia de uma aliança entre Pablo Marçal e Gusttavo Lima surgiu quando Leonardo Avalanche sugeriu que o PRTB poderia formar uma chapa presidencial unindo a popularidade do cantor sertanejo com a experiência de Marçal no empreendedorismo e na política.
Segundo Avalanche, o partido tem interesse em atrair figuras públicas de destaque para fortalecer sua presença política. A proposta, de acordo com o dirigente, visaria unir os dois nomes em uma candidatura que poderia ser vantajosa tanto para Marçal quanto para Lima, com qualquer um dos dois podendo encabeçar a chapa.
“O partido tem interesse em atrair figuras públicas de destaque para fortalecer sua presença política. Há a possibilidade de uma chapa composta por Gusttavo Lima e Pablo Marçal, com qualquer um dos dois na cabeça de chapa”, afirmou Avalanche.
Notícias Relacionadas
Política, economia e justiça em foco
Resumo da semana: Fazenda, Lula, Sete Brasil, Moraes, Lava jato e outros
Ataque Hacker
URGENTE: Bybit é hackeada em US$ 1.4 bilhões em ETH
Impulsionamento
Imparável: Mercado Livre tem mais um trimestre recorde
Encarecimento no chocolate
Sem café e agora sem ovo de páscoa: preço deve disparar
Apesar da ideia de aliança, Pablo Marçal deixou claro que seu objetivo é ser o principal candidato e não aceitaria uma posição de vice em uma possível chapa. Sua afirmação de ser “cabeça de chapa” deixa evidente sua ambição de liderar o pleito, não apenas como apoio a outro nome.
Gusttavo Lima na política
Embora Marçal tenha afastado a ideia de ser vice, a menção de Gusttavo Lima como possível candidato não se limita apenas ao PRTB. Diversos outros partidos, como União Brasil, PL, PP, PRD e Avante, também estão tentando atrair o cantor sertanejo para a política.
A proposta de candidatar Lima à Presidência ou à vaga de vice tem ganhado força, mas algumas siglas, como o PL e o PP, têm sugerido que o cantor poderia concorrer ao Senado por Goiás.
O senador Ciro Nogueira, do PP, por exemplo, já declarou que considera Gusttavo Lima um “excelente quadro para o Senado”. No entanto, uma opção que ganharia bastante apoio se o cantor decidisse dar esse passo.
Por outro lado, Lima ainda não se posicionou oficialmente sobre uma candidatura, embora tenha expressado sua insatisfação com a polarização política no Brasil.
Em um vídeo recente, ele agradeceu por ter sido lembrado em uma pesquisa da Quaest sobre a presidência. Mas, não se comprometeu com nenhuma candidatura específica até o momento.
O contexto político
Gusttavo Lima, conhecido por seu sucesso no sertanejo e pelo enorme público que o acompanha, tem demonstrado certa resistência à polarização política brasileira.
Recentemente, o cantor se declarou “cansado dessa história de direita e esquerda”, um posicionamento que poderia, segundo Leonardo Avalanche, ser visto como uma abertura para uma candidatura presidencial com um tom mais conciliador. Dessa forma, tentando atrair eleitores que buscam alternativas fora do espectro tradicional.
Com essa postura, Lima poderia se posicionar como uma figura que busca unir o país em vez de acirrar ainda mais as divisões políticas. No entanto, seu futuro político continua incerto. E, no entanto, a pressão sobre ele cresce à medida que os partidos tentam convencê-lo a entrar na disputa de 2026, seja para a Presidência, seja para o Senado.
