A Tim anunciou que, a partir desse mês, começará a desligar clientes inativos recebidos da Oi. A informação é do atual presidente da Companhia, Alberto Griselli, em entrevista ao Estadão/Broadcas.
“Vamos cancelar os clientes inativos. O racional é simples: nossa política de cancelamento de clientes é diferente da Oi. Para nós, não faz o menor sentido manter na base quem não usa a linha, não faz recarga, nem gera valor.”
Destacou Griselli.
O presidente afirmou ainda que deve concluir a operação de exclusão dos usuários inativos no início de 2023. Além disso, não há informações sobre a quantidade exata de linhas a serem canceladas, mas Griselli garante que será um número significativo.
Recentemente, a operadora Vivo também anunciou corte de usuários inativos. Assim, desligou cerca de 25% dos clientes recebidos da Oi, que somaram mais de 3 milhões de usuários. “A Vivo já fez, e nós também vamos fazer. Esse cliente não gera receita, nem cobre os custos de manutenção na base”, afirmou Alberto Griselli.
Os cortes previstos serão realizados segundo os critérios da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) e deve atingir linhas que não realizam recargas, fazem ou recebem chamadas; ou mesmo pagamento de faturas.
Compra dos ativos da Oi não adiantou? Lucro da Tim (TIMS3) desaba 54,9% no 3T22
A Tim (TIMS3) se junta a lista de companhias que divulgaram ao mercado seu resultado operacional referente ao terceiro trimestre do ano (3T22). Assim, a companhia lucrou de forma líquida R$ 448 milhões no terceiro trimestre de 2022 (3T22). Portanto, queda de 54,9% na base anual.
O indicador exposto pelo lucro antes juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda), que expõe a capacidade de geração de caixa da companhia R$ 2,6 bilhões, alta de 23,1% na comparação ano a ano.
A receita da TIM entre julho e setembro foi de R$ 5,61 bilhões, alta de 24,4% na base anual – alta que, segundo a companhia, é explicada pelos resultados positivos dos segmentos pré e pós-pago e com a radiação de três meses de receitas decorrentes da aquisição dos ativos móveis da Oi. No segmento do serviço móvel, o faturamento da tele avançou 25,8%, para R$ 5,15 bilhões.
Na frente de custos e despesas operacionais, a empresa registrou um gasto total de R$ 2,9 bilhões, alta de 24,3% no ano.
“A linha segue pressionada por índices inflacionários, pelos custos adicionais a operação de M&A, como aqueles relacionados à aquisição dos ativos móveis da Oi”, justifica a companhia.
Mas apesar da maior receita, os maiores gastos fizeram a margem Ebitda recuar 0,5 ponto percentual frente ao terceiro trimestre de 2021, a 47,4%.
A TIM, por fim, registrou um resultado financeiro negativo em R$ 402 milhões, frente a um prejuízo de R$ 211 milhões em 2021.
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