
Há pouco mais de uma semana, a Tim (TIMS3) divulgou suas projeções para o triênio 2021-2023. No fato relevante, a companhia destacou o desafiador ano de 2020, com o crescimento da receita de serviços (a/a) bem abaixo do esperado.
De acordo com a Tim, para as projeções de longo prazo a companhia considera tanto o crescimento standalone quanto com os ativos da Oi (OIBR3).
Assim sendo, a companhia estima em crescimento da receita de serviços entre 4%-6% para 2021 e para os próximos anos caminhando sozinha. Entretanto, combinando com os ativos da Oi, as projeções de crescimento ficam acima dos 6%. Além disso, a Tim estipula o mesmo crescimento para o EBITDA, tanto para 2021 quando para o longo prazo standalone. Contudo, ao combinar os ativos da Oi a companhia espera um crescimento de dois dígitos no longo prazo.
De acordo com a Tim, estima-se um CAPEX (investimento) de R$ 4,4 bilhões em 2021 (excluindo investimentos de preparação). Para o longo prazo standalone estima-se cerca de R$ 13 bilhões e com os ativos da Oi de R$ 13,5 bilhões. Por fim, a Tim que espera um percentual em torno de 24% para o EBITDA – Capex / Receita líquida em 2021. Para 2024 com os ativos da Oi, o percentual fica maior ou igual que 29%.
Com esses quatro pilares, a Tim busca: sustentabilidade do crescimento da receita, a melhora da rentabilidade, o desenvolvimento da infraestrutura, e a expansão da geração de caixa.
Aspirações da Tim para 2023
Saindo um pouco de objetivos quantitativos, a Tim (TIMS3) elencou alguns outros objetivos. Entre eles estão:
- Aumentar a participação no crescente mercado de FTTH;
- Transformar-se em uma referência ESG no país;
- Tornar-se a operadora preferida dos clientes;
- Criar novas propostas de valor de IoT distintas, criando ecossistemas;
- E criar pelo menos 3 novos negócios como uma Plataforma de Clientes.