Na noite desta segunda, 26, a Vale (VALE3) divulgou seu resultado referente ao 1T21. De acordo com a mineradora, sua receita líquida de vendas somou US$ 12,645 bilhões no período, sendo este um crescimento de 81,4%.
Além disso, seu EBITDA ajustado somou US$ 8,35 bilhões ante os US$ 2,88 bilhões do mesmo trimestre de 2020. Portanto, houve um crescimento excepcional de 189,7%. Impulsionada pelo sólido EBITDA e melhoria de capital de giro, a Vale gerou US$ 5,847 bilhões em fluxo de caixa livre (FCF).
Dessa forma, o lucro líquido da Vale somou US$ 5,546 bilhões no 1T21. Assim sendo, um crescimento de 2.220% em relação ao mesmo período do ano passado. Portanto, o resultado veio acima das projeções da Bloomberg, que estimava um lucro líquido de R$ 6,1 bilhões.
De acordo com a mineradora, isso se deve “principalmente devido a despesas de Brumadinho, encargos de impairment nos ativos dos negócios de Níquel e Carvão, ambos no 4T20, e maior resultado financeiro, apesar do impacto da desvalorização cambial do Real em 9,6% na marcação a mercado de nossas posições de derivativos”.
“Estou confiante de que nossos resultados financeiros positivos refletem nossa consistência no cumprimento de nossas promessas do de-risking da Vale.”
disse o diretor presidente Eduardo Bartolomeo.
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A produção da Vale no 1T21
Durante o primeiro trimestre de 2021 a Vale produziu 68,05 milhões de toneladas de minério de ferro, crescendo 14,2% em relação ao mesmo período de 2020. Contudo, em comparação com o 4T20 vemos uma queda de 19,5%.
De acordo com a Vale, tal crescimento se deve a vários fatores, como: a retomada das operações nos complexos Timbopeba, Fábrica e Vargem Grande; ao menor volume de chuvas em janeiro e melhor desempenho em Serra Norte; e ao aumento das compras de terceiros.
Além disso, a Vale (VALE3) informou que suas vendas de minério ferro cresceram 14,8%, somando 59,3 milhões de toneladas métricas.
