Com a saída do Casino, a família Klein volta a tomar frente da maior varejista nacional, a Via Varejo (VVAR3).
Depois de muito tempo à frente da maior varejista nacional, o Grupo Casino joga a toalha frente a força da família Klein. Detentora das marcas Ponto Frio e Casas Bahia, a Via Varejo (VVAR3) alavancou após leilão dos papéis.
Como se sabe, em 14 de junho houve o leilão de 36% da participação a GPA, representante do Casino no país. Assim, em uma bela tacada, a família Klein desembolsou R$ 2,3 bi e reassumiu a frente da companhia.
Após tal feito, a empresa alavancou nada menos que 40% desde a respectiva data do leilão. Além disso, neste período de aproximadamente 45 dias, os papéis da Via Varejo (VVAR3) obtiveram o melhor desempenho.
Para melhorar, a empresa ainda colocou à frente do conselho da empresa Michael Klein, filho do fundador das Casas Bahia. Em seguida, buscou para dirigir seu marketing Ilca Sierra, antes da rival Magazine Luiza (MGLU3).
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É hora da virada?
Apesar de estar moldando uma equipe altamente capacitada, o cenário econômico da Via Varejo (VVAR3) ainda é bastante preocupante. Apenas no primeiro período de 2019, a empresa já acumulou prejuízo de R$ 49 milhões.
Também é importante considerar o prejuízo total de 2018, o qual supera os R$ 267 milhões. Além disso, a receita líquida de R$ 27 bilhões frente aos R$ 15 bilhões da Magazine Luiza (MGLU3), não chega a valer um quarto da rival.
Por todo esse contexto, a Via Varejo (VVAR3) continua a ser criticada por analistas de diversas as corretoras. Isto porque a empresa perdeu espaço para a suas principais concorrentes, e sequer se sabe qual o plano para virar o jogo.
Entretanto, frente uma equipe que está cada vez mais sólida, investidores estão positivos. Posto que também há o conformismo da atual situação, e acreditam que Michel Klein possa fazer com que a empresa prospere.
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