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Vibra (VBBR3) lida com diferentes situações de mercado e garante resultados positivos no 2° trimestre de 2022

Foto/Reprodução GDI
Foto/Reprodução GDI

A Vibra Energia divulgou na noite desta segunda-feira, dia 15, seus resultados referentes ao segundo trimestre de 2022. O período foi marcado por um cenário complexo em que experimentou diferentes situações de mercado, agravado não apenas da Guerra da Ucrânia, mas também por diversos fatores que forçaram a companhia a se mover, rapidamente, em direção a novas formas de suprir a demanda, de segmentar o mercado, de precificar os produtos, de lidar com a volatilidade de preços, entre outros. A Vibra, mais uma vez, entregou números consistentes, ratificando sua posição de empresa líder do segmento. Neste período, a companhia reportou um Ebitda ajustado de R$ 1,612 bilhão, correspondendo a uma margem Ebitda ajustada de R$ 175/m³, sendo estes os maiores Ebitda ajustado e margem Ebitda ajustada já obtidos pela companhia.

Os números evidenciam que a companhia foi capaz de mudar sua forma de atuação, transformando-se para lidar com um cenário transitório e em constante mutação, como preços de petróleo variando de US$ 20 a US$ 130/bbl, guerras de preços, mudanças tributárias, entre outros fatores. A Vibra destaca a forte contribuição neste trimestre da alta de preços do petróleo, aliada sobretudo a um aumento histórico das margens de refino do diesel. A mudança repentina de nível de preços provocou efeitos não recorrentes para os resultados da companhia neste 2T22.

O Lucro Líquido do período alcançou R$ 707 milhões, representando um aumento de 118% na comparação com o 1T22, especialmente em função do lucro líquido do 1T22 ter sido impactado negativamente por itens não recorrentes num total de cerca de R$ 230 milhões (antes do I.R.), com destaque para os resultados do hedge de commodities, o reconhecimento da constituição da VEM e a integralização da Vibra Comercializadora na Comerc. O lucro líquido do 2T22 é ainda 85% superior ao alcançado no 2T21, valendo destacar a contribuição positiva de operações de hedge de commodities em andamento de cerca de R$ 352 milhões.

A companhia alcançou no 2T22 um market share consolidado de 28,0%, uma evolução de +0,2 p.p. em relação ao trimestre anterior, com um incremento de 59 postos, perfazendo um total de mais 197 postos na janela de doze meses.

“A Vibra precisou agir rápido para enfrentar situações bastante diferentes das recorrentes do mercado neste trimestre. Para manter a nossa proposta de valor, foi preciso repensar toda a nossa estratégia para lidar com um mercado tão volátil. Tivemos de rever as nossas abordagens para importações, sourcing, pricing e logística para garantir o abastecimento dos clientes. Tivemos habilidade suficiente para entender este momento e identificá-lo como transitório, fizemos as adaptações para atravessá-lo garantindo os volumes necessários, mantendo as margens, a liderança no market share – que vem num crescimento contínuo -, e os ganhos no negócio core. Foi um trimestre importante de transformação e também de consolidação dos novos negócios estabelecidos pela companhia, uma pavimentação do caminho para um bom resultado no final do ano”, diz o presidente da Vibra, Wilson Ferreira Jr.

Acesse as informações completas sobre o resultado no site de RI da Vibra (hiperlink)

Veja as análises e mais comentários de André Natal, Vice-Presidente executivo de Finanças, Compras e RI:

Este foi um trimestre em que a companhia precisou ser rápida nas decisões para lidar com novos cenários, entender o momento e as situações eram, provavelmente, transitórias. Tivemos que nos mover rapidamente em direção a novas formas de suprir a demanda, de segmentar o mercado, de precificar os produtos, de lidar com a volatilidade de preços visando produzir resultados sustentáveis e consistentes.

E a forma que chegamos até aqui prova, mais uma vez, a nossa eficiência e robustez. Este resultado mais uma vez consolidou a companhia na liderança de margens no segmento e foi bastante superior àquele que prevíamos para este período, sobretudo quando considerada a sazonalidade de margens usual dos segundos trimestres.

Conseguimos estabelecer um regime de precificação que buscou a todo tempo o repasse integral dos custos de suprir, ao mesmo tempo em que reconheceu os movimentos e lógica de preços de cada micromercado, valorizando nossa rede de clientes e diferenciando nossas estratégias para cada segmento de atuação. Este equilíbrio nos permitiu a prática de margens saudáveis, fortalecimento de nossa proposta de valor aos clientes e a preservação de nossa liderança de mercado nos vários segmentos.

Nossas iniciativas para já posicionar a Vibra frente ao futuro seguem em frente. Estamos avançando rapidamente em nossa agenda de transformar a Vibra em uma plataforma multienergias, pronta para atender às demandas de nossos clientes em sua própria trajetória de transição energética. E estamos fazendo isso somando forças com outras empresas líderes em suas áreas de atuação em conveniências, eletricidade, biocombustíveis e biogás.

DESTAQUES 2T22

  • Aumento de 2,5% do volume vendido na comparação QoQ, reflexo das maiores vendas de Diesel (6,2%), de combustíveis ciclo Otto (1,2%) e de Óleo Combustível (2,1%), parcialmente compensado pelas menores vendas de Combustíveis de Aviação (-2,6%) e Coque (-37,9%);
  • Market share de 28,0%, com a manutenção da liderança em todos os segmentos. Aumento de 0,2 p.p. na comparação QoQ, com ganho de 0,9 p.p. no Diesel e 0,3 p.p. no Óleo Combustível e uma redução de -0,2 p.p. no ciclo Otto e -1,2 p.p. na Aviação;
  • EBITDA Ajustado de R$ 1.612MM (R$ 175/m³), sendo R$ 124/m³ o resultado normalizado pelo efeito estoque (+R$ 82/m³), hedge de commodities (-R$ 30/m³), resultados não recorrentes em participações e gastos com M&A (-R$ 4/m³) e recuperações tributárias (R$ 3/m³);
  • Rede de postos com uma variação líquida de +59 postos QoQ e de +197 postos YoY;
  • Endividamento líquido (R$ 13,2 bilhões), aumento de 30,2% na comparação QoQ, em virtude do pagamento da aquisição das ações da Comerc, e aumento da necessidade de capital de giro devido, principalmente, ao aumento dos custos dos combustíveis. Alavancagem de 2,4x ao final do período.
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