Notícias

Vivara (VIVA3) alcança máxima desde março e mostra resiliência

Ações da Vivara (VIVA3) disparam quase 8% e atingem máxima desde março após lucro trimestral de R$ 210,96 mi, superando expectativas.

vivara viva3 8
vivara viva3 8
  • As ações da Vivara (VIVA3) dispararam quase 8% nesta sexta-feira (09), atingindo a maior alta intradia desde meados de março
  • Esse desempenho veio após a empresa divulgar um lucro líquido de R$ 210,96 milhões no trimestre
  • Assim, representando um crescimento de 91,8% em relação ao ano anterior

As ações da Vivara (VIVA3) dispararam quase 8% nesta sexta-feira (09), atingindo a maior alta intradia desde meados de março. Esse desempenho veio após a empresa divulgar um lucro líquido de R$ 210,96 milhões no trimestre. Assim, representando um crescimento de 91,8% em relação ao ano anterior. E, ainda, superando as expectativas dos analistas.

Além disso, a Vivara apresentou um aumento de 23,9% no Ebitda ajustado, que alcançou R$ 164 milhões. Isto, com a margem Ebitda subindo de 23,6% para 25%. A receita líquida também cresceu 17,2%, chegando a R$ 656,3 milhões, embora o custo total tenha aumentado 20,5%, o que levou a uma leve redução na margem bruta, de 69,7% para 68,8% em comparação ao ano anterior.

“O trimestre ressalta claramente a resiliência dos negócios da (marca) Vivara e o rápido ritmo de crescimento da (marca) Life”, avaliaram os analistas João Pedro Soares e Felipe Reboredo, do Citi.

“No futuro, esperamos que a margem bruta cresça ano a ano, pois isso reflete os esforços da Vivara para internalizar a produção de Life”, acrescentaram, reiterando a visão de que a Vivara é uma das melhores ações no curto prazo no setor de varejo.

Desempenho e resultado

Às 12h47, as ações da Vivara (VIVA3) estavam em alta de 6,9%, sendo negociadas a R$ 26,35, destacando-se como o melhor desempenho do Ibovespa, que subia 0,88%. Na máxima do dia, os papéis atingiram R$ 27,57 (+7,79%), o maior valor intradia desde 18 de março.

Analistas do JPMorgan consideraram o resultado da Vivara acima das expectativas, impulsionado por um “crescimento de receita melhor do que o previsto, aliado a iniciativas de eficiência que aumentaram a alavancagem operacional, compensando a pressão na margem bruta”. Em relatório, Joseph Giordano e sua equipe destacaram que a comparação mais favorável no segundo semestre deve beneficiar ainda mais os resultados.

A equipe do BTG Pactual observou que, apesar de a Vivara ter sido um consenso entre investidores, as ações sofreram uma queda significativa desde meados de março, quando Nelson Kaufman, fundador e maior acionista, assumiu o cargo de presidente-executivo após a renúncia de Paulo Kruglensky.

“Após o anúncio, os investidores levantaram muitas questões sobre a governança da empresa e se poderia haver mudanças em sua estratégia”, citaram Luiz Guanais e equipe, avaliando que alguma incerteza persistirá no curto prazo.

Ainda assim, eles afirmaram que continuam enxergando fundamentos sólidos para a tese de Vivara. Isto, cuja ação agora é negociada a um valuation barato e com o momentum melhorando após o primeiro semestre. “Vemos um crescimento consistente da receita, margens saudáveis ​​e retornos crescentes”, afirmaram.

A empresa

A Vivara é uma das principais redes de joalherias do Brasil, conhecida por suas coleções de joias, relógios e acessórios de luxo. Fundada em 1962, a empresa se destacou no mercado por oferecer produtos de alta qualidade, com design sofisticado e inovação em suas coleções. Além de suas lojas físicas espalhadas por várias cidades brasileiras, a Vivara também opera uma plataforma de e-commerce, permitindo que os clientes comprem suas peças online.

A Vivara é conhecida por seu foco em produtos acessíveis, mas ainda assim sofisticados, o que a torna popular entre uma ampla gama de consumidores.

Sair da versão mobile