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XP registra alta de 29% em seu lucro líquido no 1T24

Em resultados do 1T24, a XP informou um  lucro líquido de R$ 1,030 bilhão, registrando uma alta de 29% na comparação com o mesmo período do ano passado

Imagem/Reprodução XP
Imagem/Reprodução XP

A XP registra lucro líquido de R$ 1,030 bilhão em resultado do primeiro trimestre.

Em resultados do 1T24, a XP informou um  lucro líquido de R$ 1,030 bilhão, registrando uma alta de 29% na comparação com o mesmo período do ano passado, mas obtendo uma queda de 1% em relação ao 4T23.

As receitas tiveram um aumento de 28% em 12 meses, indo para R$ 4,270 bilhões, com as rendas da divisão de atacado, que engloba grandes empresas e transações de mercado de capitais, subindo 91%, para R$ 509 milhões. Já o Ebitda da XP, bateu o recorde para o período de janeiro a março, chegando a R$ 1,08 bilhão e obtendo um aumento de 33% ano a ano. Com isso, a margem melhorou em quase 1 ponto percentual, indo para 26,9%.

A captação líquida total teve um rendimento de R$ 15 bilhões entre janeiro e março, 22% menor em relação ao último trimestre de 2023 e 10% abaixo na comparação anual. A XP chegou a março com 4,587 milhões de clientes. A renda fixa teve um crescimento de 112% na comparação com um ano atrás, atingindo R$ 704 milhões. Mas a renda variável ainda predomina, com R$ 1,1 bilhão.

No varejo, o carro-chefe da XP, teve um incremento de 22% nesse mesmo intervalo, para R$ 3,131 bilhões.

A XP reforça que seu resultado é fruto de dedicação e espera ainda mais melhorias para 2024.

XP revisa para baixo preço-alvo das ações da Renner (LREN3)

A XP revisou sua recomendação para as ações das Lojas Renner de “compra” para “neutra”, citando as temperaturas acima da média no segundo trimestre. Isto, como principal motivo. A corretora também ajustou o preço-alvo da varejista de R$ 19 para R$ 18, ainda sugerindo um potencial de valorização de 22%.

Apesar da tragédia no Rio Grande do Sul ter impactado a empresa gaúcha, os analistas da XP estão focados no impacto do calor, que reduz as vendas de roupas de inverno, segmento em que a companhia tradicionalmente obtém maiores margens.

Embora reconheça que a Renner ainda esteja “subvalorizada” em relação aos seus níveis históricos, a XP acredita que tanto a empresa quanto o setor enfrentam desafios atualmente. Entre esses desafios estão o ciclo de cortes de juros mais lento. Além da alta na inflação dos alimentos e o fortalecimento do dólar.

A XP também sugere que um fator que poderia aliviar essa situação complicada é a aprovação do Projeto Mover (Mobilidade Verde) no Congresso. O que inclui uma cláusula para restabelecer o imposto de importação para compras de até US$ 50, afetando, no entanto, diretamente as concorrentes asiáticas.

“Segundo nossa equipe política, a probabilidade de aprovação do projeto parece maior do que em discussões anteriores, mas ainda depende fortemente de como o governo votará,” escreveram os analistas. 

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