Guia do Investidor
imagem padrao gdi
Notícias

NYSE volta atrás e não vai remover empresas chinesas

Nos siga no Google News

Continua após o anúncio

Contra todas as expectativas, a bolsa de Nova York (NYSE) informou nesta segunda que não irá remover as três principais operadoras de telecomunicações da China.

Dessa forma, anula a decisão que tinha como alvo a China Mobile, China Unicom e China Telecom. Além disso, fazia parte do movimento do governo Trump em barrar investimentos em empresas ditas apoiadoras e fornecedoras de serviços militares, de inteligência e também de segurança da China.

Atualmente, a blacklist do governo norte-americano possui 35 empresas chinesas. Nesse total se inclui as organizações-mãe das três empresas de telecomunicações listadas da NYSE. Além disso, a Huawei também – a maior fabricante de chips da China.

De acordo com a NYSE, a reversão ocorreu “à luz de novas consultas às autoridades regulatórias relevantes”. Entretanto, o problema ainda não está totalmente de lado. As empresas chinesas continuarão sendo listadas e negociadas na NYSE, todavia, a bolsa continuará avaliando como a ordem executiva se aplica a elas, além de seu status de listagem.

A resposta da China

De acordo com alguns especialistas, a saída das empresas após cerca de duas décadas, é meramente simbólica. Isto porque o volume de negociação delas representam apenas uma pequena porcentagem de suas ações negociáveis totais.

Leia mais  SHEIN anuncia Marcelo Claure como Vice-Presidente Executivo Global

Dessa forma, o impacto do potencial fechamento de capital “seria bastante limitado no crescimento das empresas e no desempenho geral do mercado”, disse a Comissão Reguladora de Valores da China.

“O movimento recente de algumas forças políticas nos Estados Unidos para suprimir de forma contínua e sem fundamento as empresas estrangeiras listadas nos mercados dos Estados Unidos, mesmo ao custo de minar sua própria posição nos mercados de capitais globais, demonstrou que as regras e instituições dos Estados Unidos podem se tornar arbitrárias, imprudentes e imprevisíveis.”

afirmou a autoridade cambial da China.

Além disso, a autoridade disse esperar que os EUA mostrem respeito ao mercado e reverência pelo Estado de Direito.

Por fim, vale dizer que várias empresas chinesas listadas nos EUA avaliam sua volta para casa, como a Alibaba, JD.com e NetEase. A potencial repressão do governo norte-americano preocupa chefes de tecnologia.


Leia mais  Fim do sonho dos 117 mil? Ibovespa volta a cair nesta manhã; Confira destaques da bolsa
Nos siga no Google News

DICA: Siga o nosso canal do Telegram para receber rapidamente notícias que impactam o mercado.

Leia mais

China reconhece bitcoin como mercadoria

Fernando Américo

WEG anuncia investimento de US$ 62 mi para ampliar fábrica na China

Paola Rocha Schwartz

BRF anuncia aquisição de fábrica na China

Rodrigo Mahbub Santana

Ibovespa sobe com queda dos juros futuros; bolsas de NY fecham mistas

Rodrigo Mahbub Santana

Colunista do Wall Street Journal chama Lula de “Dinossauro da Guerra Fria”

Rodrigo Mahbub Santana

Petrobras confirma R$ 258 bilhões em dividendos até 2029

Rodrigo Mahbub Santana

Deixe seu comentário