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Ouro, Espadas e mais: Lula tem 9.037 presentes em acervo no Instituto Lula

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Esses objetos não são de propriedade plena do petista. Trata-se de um acervo privado, mas de interesse público.

Na segunda-feira (12), foi informado que, pouco mais de nove mil presentes foram recebidos pelo presidente Lula em seus dois primeiros mandatos (2003 a 2010)estão sob a guarda do Instituto Lula em São Paulo.

Entre os presentes estão: medalhas, quadros, esculturas, vasos e até armas dados a Lula no próprio país e no exterior. Contempla ainda itens relativamente simples, como camisetas, bonés e chaveiros.

Ao todo, 9.037 presentes dados entre 2003 e 2010 estão sob responsabilidade do Instituto Lula, conforme levantamento feito pelo Tribunal de Contas da União (TCU) em 2016.

Segundo informações, esses objetos não são de propriedade plena do petista. Trata-se de um acervo privado, mas de interesse público. Todo o material está catalogado, embalado e armazenado.

Entre eles estão itens recebidos de altas autoridades estrangeiras e personalidades nacionais. Por exemplo:

  • Espada com punhal em marfim, com detalhes em ouro e diamante, dada pelo monarca saudita Abdullah bin Abdulaziz.
  • Broche em ouro amarelo 18k, miniatura do submarino Tikuna, dado pela Marinha do Brasil.
  • Fuzil AK-47, fabricado na Coreia do Norte e usado pelas forças da Frente Farabundo Martí de Libertação Nacional (FMLN), dado pelo governo de El Salvador.
  • Escultura em madeira e ouro, com foto de Lula na parte central (e de Lula e da então primeira-dama Marisa Letícia na parte posterior), dado por uma família libanesa em 2003.
  • Colar em ouro 14k, acomodado em estojo, dado pelo governo do Suriname.
  • Caneta tinteiro com pena de ouro 18k, acondicionada em estojo forrado com papel contendo pinturas chinesas e símbolo das Olimpíadas de 2008 na tampa, dada pelo governo da China.
  • Duas taças de vinho em estanho, época medieval, dadas pelo então governador de Minas Gerais Aécio Neves. Junto há um bilhete de Aécio: “Caro Presidente e amigo Lula, com meus cumprimentos pelo êxito do primeiro ano, sugiro-lhe um brinde nas taças de estanho de São João del Rei. Sob a inspiração da história e da poesia de Minas. Tenha um Feliz Natal e um grande 2004, extensivos a D. Marisa”.

Com Lula, preço do gás de cozinha tem maior alta desde 2022


Em informações divulgadas, a inflação do botijão de gás, registrou em julho a maior alta mensal desde abril de 2022. 

A inflação é medida pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) e os dados de julho foram divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) na última sexta-feira (09).

Segundo informações, o índice de preços do produto variou positivamente em 1,23% no período. O resultado se explica pelo reajuste de preços que a Petrobras fez no GLP (gás liquefeito de petróleo), anunciado no começo do mês.

Na última semana, o governo do presidente Lula travou cerca de R$ 2,3 bilhões de programas como o Farmácia Popular e o Auxílio Gás. As medidas, segundo o Ministério da Fazenda, são necessárias para cumprir a regra de gastos do governo prevista no arcabouço fiscal.

De acordo com dados divulgados, o Farmácia Popular deve perder em torno de R$ 1,7 bilhão. O montante bloqueado corresponde a cerca de 50% do valor reservado para este ano e que ainda não havia sido executado pelo governo. Antes disso, o programa  já havia perdido pouco mais de R$ 250 milhões.

O Auxílio Gás teve cerca de R$ 580 milhões bloqueados. O programa distribui, a cada dois meses, o vale-gás para custear a compra de um botijão de gás de cozinha de 13 quilos.

“A Receita fez um grande apanhado do que aconteceu nesses 6 meses. O mesmo aconteceu com o Ministério do Planejamento, no que diz respeito às despesas. E nós vamos ter que fazer uma contenção de R$ 15 bilhões para manter o ritmo do cumprimento do arcabouço fiscal até o final do ano“, disse o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, em julho.

Governo Lula poderá suspender 30 mil moradias do MCMV

O Ministério das Cidades pode suspender a seleção de 30 mil novas moradias do programa Minha Casa, Minha Vida. Isto, devido ao congelamento de despesas no Orçamento de 2024. Essas unidades seriam destinadas a municípios com até 50 mil habitantes. E, assim, atenderiam famílias da faixa 1 do programa, com renda bruta familiar de até R$ 2.640 por mês.

A pasta, no entanto, enviou um ofício ao Ministério do Planejamento e Orçamento na terça-feira (6). Assim, alertando sobre a situação, e também informou o Palácio do Planalto sobre o impasse.

A suspensão pode gerar atritos com o Congresso Nacional. Isto, já que a construção de moradias em pequenos municípios é uma prioridade para muitos parlamentares. Em julho, o governo lançou uma seleção inédita de propostas para áreas urbanas de pequeno porte. Estas, financiadas pelo Fundo Nacional de Habitação de Interesse Social (FNHIS), que repassa os recursos para os municípios.


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