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Petrobras aumenta em 7,1% o preço do querosene de aviação

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  • A Petrobras anunciou nesta quinta-feira (01) um aumento de 7,1% no preço médio de venda do querosene de aviação (QAV)
  • Estes, para as distribuidoras, o que representa um acréscimo aproximado de R$ 0,27 por litro
  • O reajuste entra em vigor a partir de hoje e resulta em um aumento acumulado de 0,8% no preço do QAV ao longo do ano

A Petrobras (PETR3; PETR4) anunciou nesta quinta-feira (01) um aumento de 7,1% no preço médio de venda do querosene de aviação (QAV). Estes, para as distribuidoras, o que representa um acréscimo aproximado de R$ 0,27 por litro. O reajuste entra em vigor a partir de hoje e resulta em um aumento acumulado de 0,8% no preço do QAV ao longo do ano. O que corresponde a um acréscimo médio de R$ 0,03 por litro em relação ao valor praticado em dezembro de 2023.

No entanto, quando comparado com o preço de dezembro de 2022, o valor atual do querosene de aviação apresenta uma redução acumulada de 18,9%. Assim, equivalente a uma diminuição de R$ 0,96 por litro.

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A Petrobras, que realiza ajustes mensais nos preços do QAV, vende o combustível produzido em suas refinarias ou importado exclusivamente para as distribuidoras. Estas distribuidoras são responsáveis por transportar e comercializar o querosene de aviação para as empresas de transporte aéreo e outros consumidores finais nos aeroportos, bem como para os revendedores.

Petrobras conclui Due Diligence para recompra de refinaria

A Petrobras (PETR3; PETR4) está finalizando o due diligence para a possível recompra da refinaria de Mataripe, que havia vendido ao fundo soberano de Abu Dhabi, Mubadala. Por US$ 1,65 bilhão em 2021, de acordo com fontes consultadas pela Reuters.

O presidente Lula que se opôs à venda das refinarias e pressionou a Petrobras a acelerar investimentos no setor, está acompanhando de perto a situação. No entanto, as partes ainda não alcançaram um acordo sobre a estrutura e o preço da recompra. O que pode atrasar as negociações em andamento. Segundo algumas avaliações, venderam a refinaria, também conhecida como RLAM, por um valor abaixo do mercado.

A Controladoria-Geral da União (CGU) concluiu, no entanto, que a Petrobras pode ter vendido a refinaria com um desconto durante a pandemia de Covid-19. O Instituto de Estudos Estratégicos em Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (Ineep) estimou em 2021 que a refinaria tinha um valor entre US$ 3 bilhões e US$ 4 bilhões.

A discussão sobre a recompra surgiu no ano passado, quando a Mubadala Capital sugeriu um investimento em refino tradicional. Além disso, de uma parceria para o desenvolvimento de uma biorrefinaria na Bahia.

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A Petrobras não comentou imediatamente sobre o assunto. E os representantes da Mubadala Capital se abstiveram de fazer declarações.

“Se me perguntasse se a Petrobras deveria ter vendido, eu responderia, peremptoriamente, que não. Agora, se me perguntar se deve comprar, só deve comprar se for altamente atrativa para a empresa e altamente estratégico para eles”, comentou o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, à Reuters.

Planejamento de compra de participação

Em uma recente entrevista, o presidente da Petrobras mencionou que está em conversações com representantes da refinaria de Mataripe.

De acordo com uma fonte próxima às negociações, a Petrobras planejava inicialmente adquirir uma participação de 80% na refinaria e fazer um investimento minoritário na unidade de biorrefino. No entanto, com a substituição de Jean Paul Prates pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em maio, não está claro se essa estrutura de acordo ainda será seguida.

Além disso, a Petrobras está considerando oferecer à Mubadala o mesmo valor pago pela refinaria em 2021. Ajustado por juros e reembolsos dos investimentos feitos pelo fundo para atualizar a planta, conforme duas fontes próximas às discussões.

Atualmente, a Petrobras possui 11 refinarias responsáveis por cerca de 80% da produção nacional de combustíveis fósseis, após ter vendido duas unidades durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro. Como parte de uma estratégia para se concentrar na exploração em águas profundas.

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A refinaria de Mataripe, construída na década de 1950, é a segunda maior do Brasil, com a maior capacidade de produção de gasolina, diesel e outros derivados no Norte e Nordeste do país. Isto, segundo a operadora Acelen, controlada pela Mubadala. O ministro Silveira afirmou que o fundo pretende vender a RLAM porque adquiriu a unidade na expectativa de que a Petrobras venderia outras refinarias. No entanto, a participação da Mubadala no mercado de refino brasileiro ainda é eclipsada pela presença dominante da Petrobras.

“Essa recompra vai ter que acontecer, não faz mais sentido que um investidor privado como Mubadala possua uma refinaria no Brasil”, apontou Adriano Pires, especialista da indústria petrolífera que foi cogitado como potencial CEO da Petrobras.



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