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Petrobras estuda novas diretrizes para dividendos extraordinários, afirma CFO

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  • Fernando Melgarejo aponta que Petrobras (PETR4) está em processo de revisão de suas políticas relacionadas ao pagamento de dividendos
  • Melgarejo destacou que as alterações estão inseridas no âmbito do plano estratégico da empresa para o período de 2025 a 2029
  • A proposta de alteração desse valor reflete a intenção da companhia de avaliar sua posição de liquidez
  • A modificação no caixa mínimo pode possibilitar que a empresa disponibilize mais recursos para dividendos extraordinários

A Petrobras (PETR4) está em processo de revisão de suas políticas relacionadas ao pagamento de dividendos extraordinários. Conforme revelado pelo diretor-executivo de Finanças e Relacionamento com Investidores, Fernando Melgarejo. Em declaração feita nesta segunda-feira (14), Melgarejo destacou que as alterações estão inseridas no âmbito do plano estratégico da empresa para o período de 2025 a 2029. E, que busca ajustar a governança financeira e o retorno aos acionistas em um cenário de evolução do mercado.

Atualmente, a Petrobras mantém um caixa mínimo de referência de US$ 8 bilhões (aproximadamente R$ 44,6 bilhões na cotação atual). A proposta de alteração desse valor reflete a intenção da companhia de avaliar sua posição de liquidez. Dessa forma, de maneira mais dinâmica e adequada às necessidades operacionais e ao contexto econômico. A modificação no caixa mínimo pode possibilitar que a empresa disponibilize mais recursos para dividendos extraordinários. E, especialmente em momentos de alta lucratividade ou de resultados financeiros robustos.

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Melgarejo esclareceu que, apesar das mudanças nos dividendos extraordinários, as regras para o pagamento de dividendos ordinários permanecerão inalteradas. Tanto a companhia quanto seus acionistas consideram que o atual modelo de distribuição de dividendos ordinários está em conformidade com as expectativas de retorno e a situação financeira da empresa. Essa estabilidade nas regras ordinárias sugere, no entanto, um compromisso da Petrobras com a previsibilidade e a transparência em suas operações financeiras.

Parâmetros financeiros e estratégias de pagamento de dividendos

O novo plano estratégico que está sendo elaborado levará em conta diversos parâmetros financeiros que servirão como referência para a definição dos dividendos extraordinários. Entre esses parâmetros, destacam-se:

  • Resultados operacionais: A lucratividade e a eficiência operacional serão fundamentais para determinar a capacidade de distribuição de dividendos.
  • Condições de mercado: A empresa acompanhará o desempenho do setor de petróleo e gás, além de fatores econômicos globais que podem influenciar seus resultados.
  • Investimentos futuros: A necessidade de alocação de recursos em projetos de crescimento e sustentabilidade será considerada para garantir que a companhia mantenha sua competitividade no setor.
  • Nível de endividamento: A gestão do endividamento da Petrobras é crucial para a estabilidade financeira. A empresa avaliará se os pagamentos de dividendos extraordinários podem ser realizados sem comprometer sua estrutura de capital.
  • Impacto sobre os acionistas e o mercado: A decisão de revisar a política de pagamento de dividendos extraordinários poderá ter um impacto significativo sobre os acionistas da Petrobras, que buscam um retorno consistente sobre seus investimentos

“Sobre o (dividendo) extraordinário… ele está sendo avaliado em conjunto com o planejamento estratégico”, afirmou Melgarejo.

Além disso, essa revisão reflete um compromisso da Petrobras com uma governança financeira responsável, que busca equilibrar os interesses dos acionistas com a necessidade de investimentos contínuos em infraestrutura e inovação no setor energético.

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Análise em curso


Com a análise em curso sobre a política de dividendos, a Petrobras demonstra sua intenção de se adaptar às demandas do mercado. E, ainda, às condições econômicas, buscando garantir um retorno adequado aos acionistas enquanto se prepara para um futuro de desafios e oportunidades. As mudanças propostas no caixa mínimo e nos dividendos extraordinários são parte de um esforço mais amplo para alinhar a estratégia financeira da empresa com seus objetivos de longo prazo, assegurando sua posição como uma das líderes do setor energético na América Latina.

“A gente gostaria de trabalhar e vamos buscar isso, um caixa mínimo que dê garantia à operação da Petrobras… O que a gente entender que daquilo é excesso de caixa e tiver volumetria que mantenha a empresa sustentável, esse excesso a gente vai distribuir como dividendo extraordinário”, afirmou o executivo.


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