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Petrobras (PETR4) realiza pagamento de R$ 13,45 bi em JCP

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  • Nesta terça-feira (20), a Petrobras (PETR4) distribui a primeira parcela de R$ 13,45 bilhões em proventos aos seus acionistas
  • Isto, referente ao primeiro trimestre de 2024
  • A companhia irá depositar R$ 0,52080603 por ação ordinária e preferencial

Nesta terça-feira (20), a Petrobras (PETR4) distribui a primeira parcela de R$ 13,45 bilhões em proventos aos seus acionistas. Isto, referente ao primeiro trimestre de 2024.

A companhia irá depositar R$ 0,52080603 por ação ordinária e preferencial. Esta, em circulação na forma de juros sobre capital próprio (JCP), com uma alíquota de 15% de imposto de renda.

A Petrobras pagará a segunda parcela em 20 de setembro de 2024, no valor de R$ 0,52080602 por ação, divididos entre R$ 0,44736651 em dividendos e R$ 0,07343951 em JCP. Vale destacar que os dividendos são isentos de imposto de renda.

Os acionistas devem possuir suas ações até 11 de junho de 2024 para receber os proventos nas ações negociadas na B3 e até 13 de junho para os ADRs negociados na New York Stock Exchange (NYSE). A partir de 12 de junho de 2024, a B3 começará a negociar os papéis “ex-direito”.

Ação da Petrobras despenca após divulgação de prejuízo

  • As ações da Petrobras abriram o pregão em queda acentuada
  • Esta, impulsionadas pelo resultado trimestral divulgado pela empresa após o fechamento do mercado na véspera
  • Por volta das 11h, os papéis ordinários (ON) apresentavam uma desvalorização de 2,27%

As ações da Petrobras (PETR3; PETR4) abriram o pregão em queda acentuada. Esta, impulsionadas pelo resultado trimestral divulgado pela empresa após o fechamento do mercado na véspera. Por volta das 11h, os papéis ordinários (ON) apresentavam uma desvalorização de 2,27%, cotados a R$ 38,80, enquanto as ações preferenciais (PN) recuavam 2,23%, sendo negociadas a R$ 36,03.

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Esse movimento negativo, portanto, contrasta com o desempenho de seus concorrentes, que apresentavam resultados mais favoráveis. No mesmo horário, as ações da Prio (PRIO3), dessa forma, subiam 4,27%, enquanto 3R (RRRP3) e PetroReconcavo (RECV3) avançavam 3,16%.

 A Petrobras, no entanto, anunciou um prejuízo de R$ 2,6 bilhões no segundo trimestre, um valor que pode inicialmente causar apreensão entre os investidores. Contudo, ao analisar os detalhes do relatório, é possível identificar fatores que ajudam a contextualizar esse resultado desfavorável.

A estatal, contudo, enfrenta desafios significativos, mas é possível compreender as razões para seu desempenho negativo por meio de uma análise mais profunda de suas operações e do ambiente de mercado.

SOB LULA, PETROBRAS TEM PRIMEIRO PREJUÍZO EM QUATRO ANOS

  • A Petrobras anunciou um prejuízo líquido de R$ 2,6 bilhões no segundo trimestre de 2024
  • Dessa forma, marcando seu primeiro resultado negativo desde o terceiro trimestre de 2020
  • Isto, principalmente devido a impactos tributários e cambiais

A Petrobras anunciou um prejuízo líquido de R$ 2,6 bilhões no segundo trimestre de 2024. Dessa forma, marcando seu primeiro resultado negativo desde o terceiro trimestre de 2020. Isto, principalmente devido a impactos tributários e cambiais.

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No mesmo período do ano passado, a empresa havia reportado um lucro líquido de R$ 28,8 bilhões. Enquanto no primeiro trimestre deste ano, o resultado líquido foi de R$ 23,7 bilhões. A companhia, no entanto, explicou que os principais fatores que afetaram o resultado foram contábeis, relacionados a um acordo para resolver uma disputa tributária com o governo, além das variações cambiais durante o período.

“O resultado líquido do trimestre deve ser analisado à luz de eventos que impactaram o resultado contábil, mas sem impacto relevante no caixa da empresa”, afirmou no relatório o diretor financeiro e de RI, Fernando Melgarejo.

A Petrobras relatou uma “forte” geração de caixa no segundo trimestre de 2024. Ainda, com um Fluxo de Caixa Operacional (FCO) de R$ 47,2 bilhões. Superando o desempenho do primeiro trimestre do ano.

Em junho, a empresa havia comunicado um impacto de R$ 11,9 bilhões em seu resultado líquido do segundo trimestre, decorrente da adesão a um acordo que resolveu uma disputa tributária relacionada à Cide, PIS e Cofins entre 2008 e 2013.

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Além disso, a companhia destacou que a variação cambial teve impactos, mas sem refletir no caixa. Assim, o lucro recorrente alcançou R$ 15,7 bilhões, embora tenha ficado abaixo das expectativas dos analistas, que projetavam R$ 22,3 bilhões, conforme dados do London Stock Exchange Group (LSEG).



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