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Petrobras reformula política de preços e critica Paridade de Preços de Importação

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O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, anuncia mudanças na política de preços e critica a Paridade de Preços de Importação (PPI).

Em uma recente entrevista à CNN Brasil, o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, anunciou que a empresa está reformulando sua política de preços.

Prates criticou a Paridade de Preços de Importação (PPI), um modelo que ele diz ter gerado problemas e falta de previsibilidade.

A Petrobras, em vez disso, baseará seus preços em suas próprias vantagens e garantirá que não venda abaixo de um preço que prejudique sua margem. Além disso, a empresa planeja implementar o novo modelo gradualmente, enquanto se esforça para manter a competitividade no mercado global de petróleo.

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Jean Paul Prates, presidente da Petrobras, em uma recente entrevista à CNN Brasil, anunciou que a empresa está repensando sua política de preços.

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Ele criticou a atual Paridade de Preços de Importação (PPI), alegando que a abordagem criou uma série de problemas, incluindo uma falta de previsibilidade nos preços e a percepção de que o Brasil estava se comportando como um país sem suas próprias refinarias.

Prates expressou que a PPI, ao ser aplicada, não foi implementada de maneira uniforme em todo o país, acrescentando que a suposta “previsibilidade” que deveria oferecer é “meio mitológica”.

Em vez disso, a Petrobras agora busca basear seus preços em suas próprias vantagens competitivas. “Não temos que fazer preço de 99% do mercado em cima do 1% que eu preciso (importar)”, disse ele.

Apesar das mudanças, Prates foi claro ao afirmar que a Petrobras não pode se dissociar completamente dos preços internacionais do petróleo.

No entanto, ele espera que a nova política de preços proporcione à empresa mais espaço de manobra e permita uma gestão mais eficaz das flutuações de preço.

A implementação do novo modelo será gradual e cuidadosamente gerenciada, disse Prates, notando que é um processo que ocorre dentro de uma empresa aberta e que requer remodelação e formatação interna.

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Ele também tranquilizou os acionistas, garantindo que a Petrobras continuará a praticar preços que garantam sua participação e rentabilidade no mercado.

Além da política de preços, Prates discutiu várias outras questões, incluindo a exploração de petróleo na margem equatorial, o atraso na transição energética do Brasil e a necessidade de variações de preço por região.

Ele terminou a entrevista reiterando o compromisso da Petrobras em manter a competitividade em um mercado global de petróleo cada vez mais desafiador.


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