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Ações da Petz sobem por rumores de fusão, enquanto CVC perde ganhos recentes devido à alta do dólar.
A sessão de encerramento de agosto no mercado acionário foi marcada por turbulências, resultando em apenas sete ações do Ibovespa apresentando ganhos. A destacada alta de 5,18% nas ações da #PETZ3 foi impulsionada por rumores de uma possível fusão com a concorrente Cobasi, enquanto #CVCB3, após recentes ganhos, caiu 9,49% devido à valorização do dólar, que impacta viagens internacionais.
O cenário foi influenciado pelo ‘selloff’, com algumas varejistas, como #ALPA4, MGLU3 e #SOMA3, experimentando quedas acentuadas devido ao aumento dos juros futuros. Além disso, a decisão do governo de acabar com benefícios tributários na distribuição de juros sobre capital afetou negativamente bancos como #BBAS3, #ITUB4 e #BBDC4.
Mercado enfrenta turbulência com ações em alta por fusão e quedas devido ao fortalecimento do dólar e movimentos nos juros
O fechamento do último pregão de agosto no mercado de ações apresentou um cenário de volatilidade, onde apenas sete ações do Ibovespa conseguiram registrar ganhos.
O destaque ficou por conta da #PETZ3, com uma significativa alta de 5,18%, motivada por rumores que apontam para uma possível fusão entre a empresa e a concorrente Cobasi. Enquanto isso, #CVCB3 enfrentou uma reversão de ganhos recentes, declinando 9,49%. A alta do dólar exerceu pressão sobre as ações da CVC, afetando setores ligados a viagens internacionais.
O termo ‘selloff’ caracterizou a tendência observada em algumas varejistas, com #ALPA4, MGLU3 e #SOMA3 apresentando quedas expressivas devido ao aumento nos juros futuros. A pressão adicional nos bancos foi resultado da decisão governamental de eliminar benefícios fiscais na distribuição de juros sobre capital, levando #BBAS3 a uma queda de 1,57%, #ITUB4 a uma diminuição de 0,87% e #BBDC4 a uma retração de 1,39%.
O mês encerrou com poucas ações no campo positivo, destacando-se também #RRRP3, que subiu 2,24%, e #PRIO3, com aumento de 1,33%. Por outro lado, #VALE3 apresentou resiliência, registrando um leve ganho de 0,15%.
Incerteza fiscal e indicadores dos EUA impulsionam alta do dólar para R$ 4,95
O valor do dólar atingiu R$ 4,95 durante o dia de hoje, influenciado por uma série de fatores que geraram um ambiente de incerteza nos mercados. A principal preocupação foi a incerteza fiscal no país, que continuou a exercer pressão sobre a taxa de câmbio. Além disso, o processo de formação da Ptax de agosto também contribuiu para a volatilidade, enquanto os investidores mantinham cautela devido aos dados recentes de atividade e inflação nos Estados Unidos, antecedendo o relatório do payroll.
No cenário doméstico, os investidores ficaram apreensivos com o déficit das contas públicas, que ultrapassou as expectativas em julho. A atenção se voltou ainda para a apresentação do Projeto de Lei Orçamentária Anual de 2024, que tem como objetivo estabelecer um déficit zero no próximo ano.
Essas questões geraram um clima de ceticismo entre os analistas e investidores em relação às perspectivas econômicas.
A busca por dólares também foi motivada pelas incertezas em torno dos próximos passos da política monetária do Federal Reserve (Fed), especialmente após dados recentes indicarem fragilidades no mercado de trabalho nos EUA. O índice de preços de gastos pessoais (PCE) trouxe informações ambíguas sobre a inflação norte-americana, enquanto os pedidos de auxílio-desemprego se situaram abaixo das previsões.
Os índices de atividade (PMIs) em agosto superaram as expectativas, trazendo um foco adicional para o relatório do payroll. Esse relatório desempenha um papel crucial em sinalizar se a economia dos EUA está enfrentando uma desaceleração e, se sim, a que ritmo.
No encerramento do dia, o dólar à vista registrou uma alta de 1,68%, fechando a R$ 4,9511. Durante agosto, a moeda acumulou um aumento de 4,69%, embora apresente uma queda de 6,23% no acumulado do ano. A taxa Ptax fechou o mês em R$ 4,9219, com altas diárias e mensais de 1,16% e 3,80%, respectivamente.
O dólar futuro para outubro também apresentou alta, avançando 1,32% para R$ 4,9750, enquanto o índice DXY, que mede o valor do dólar em relação a outras moedas importantes, subiu 0,46%.
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