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Ações da Petz e Lojas Renner se destacam positivamente, enquanto B3 registra maior desvalorização no pregão.
Nesta segunda-feira, ações da Petz e Lojas Renner se destacaram com ganhos significativos, enquanto a B3 enfrentou a maior desvalorização do pregão. No Ibovespa, o #PETZ3 teve um aumento de 3,41%, atingindo R$ 3,94, e o #LREN3 subiu 3,01%, alcançando R$ 13,35. Essas tendências positivas contrastaram com outros varejistas, que foram pressionados pelo movimento dos juros futuros, que tiveram uma alta leve ao longo do dia.
Analistas observam que os papéis da Petz e Lojas Renner têm espaço para recuperação, uma vez que acumularam perdas recentes. Além disso, a #TOTS3 também se destacou com um aumento de 2,83% a R$ 32,70, juntamente com as ações da Petrobras (#PETR4 com +2,79% a R$ 35,69 e #PETR3 com +2,24% a R$ 38,26), que seguiram a alta do preço do petróleo.
Por outro lado, a #VALE3 registrou uma queda de 0,21% a R$ 71,40, influenciada pela baixa do minério de ferro e notícias sobre a interdição de uma mina em Mariana (MG). Os principais bancos também recuaram, com #BBDC4 (-1,99% a R$ 14,74), #BBDC3 (-1,50% a R$ 13,11), #ITUB4 (-0,68% a R$ 29,39) e #BBAS3 (-0,38% a R$ 50,05). Uma exceção foi o #SANB11, que teve um avanço de 1,31% a R$ 30,23, alcançando sua máxima do dia.
A maior queda do pregão foi observada na #B3SA3, com uma queda de 4,09% a R$ 12,43. Outras empresas que também tiveram desempenho negativo incluíram #MGLU3, com -3,89% a R$ 1,73, e #CVCB3, com -3,62% a R$ 2,93. O mercado de ações foi influenciado por uma série de fatores, incluindo movimentos nos juros futuros, notícias econômicas e eventos específicos das empresas.
Cautela domina mercados devido a preocupações fiscais nos EUA e indefinições sobre a meta fiscal no Brasil
Nesta segunda-feira, o mercado financeiro assistiu ao dólar registrando uma leve baixa em relação ao real, seguindo a fraqueza da moeda no cenário internacional. O dia foi marcado por um clima de cautela devido a uma série de eventos que prometem agitar os mercados, especialmente nos Estados Unidos.
Uma das principais causas da cautela foi o anúncio da agência de classificação de risco Moody’s, que alterou a perspectiva do rating dos EUA de “Aaa” estável para “negativa”. A mudança foi motivada pelo crescente risco fiscal no país, gerando preocupações entre os investidores.
Nos Estados Unidos, a Câmara dos Deputados enfrenta um prazo apertado para aprovar uma nova proposta de financiamento do governo federal, a fim de evitar um possível “shutdown”. Esta situação contribuiu para o clima de incerteza nos mercados globais.
No Brasil, a cautela também prevalece nas mesas de operações, com os investidores ansiosos por uma definição sobre a meta fiscal para o ano de 2024. O presidente do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco, concedeu um prazo adicional até a próxima sexta-feira para que os parlamentares governistas apresentem uma emenda à Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) com possíveis mudanças na meta fiscal.
Além disso, o mercado financeiro está atento à definição de um cronograma na Câmara dos Deputados para a tramitação da reforma tributária, após a aprovação pelo Senado na semana passada.
Ao final do dia, o dólar à vista fechou em baixa de 0,14%, cotado a R$ 4,9078, refletindo a incerteza global e a cautela dos investidores diante dos eventos em curso nos Estados Unidos e no Brasil.
No fechamento, o contrato DI para jan/25 subiu a 10,750% (de 10,733% na 6ªF); o jan/26, a 10,530% (de 10,496%). O jan/27, a 10,655% (de 10,617%); o jan/29, a 11,020% (de 10,982%). O jan/31 subiu a 11,210% (de 11,177%) e o Jan/33, a 11,260% (de 11,251%).
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